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Ligações para rede de ajuda a mulheres na Itália crescem 79,5%
ROMA, 18 MAI (ANSA) - As ligações para a chamada "linha verde" na Itália, um serviço governamental que atende e orienta mulheres vítimas de violência, aumentaram 79,5% em 2020 em comparação com o ano anterior, informou o Instituto Nacional de Estatística (Istat) nesta segunda-feira (17).
Os dados foram revelados no estudo "Pedidos de ajuda durante a pandemia" e apontam que o "boom" de chamadas começou a ser registrado no final de março, período em que coincidiu com o lockdown imposto no país para conter o avanço da pandemia de Covid-19, e teve picos em abril (176,9% a mais que o mesmo mês de 2019) e em maio (182,2% a mais em relação ao ano anterior).
A violência relatada foi predominantemente física (47,9%), mas quase todas as mulheres sofreram mais de uma forma de agressão, sendo 50,5% violência psicológica.
Em comparação com os anos anteriores, segundo o estudo, os pedidos de ajuda de jovens até 24 anos de idade foram de 11,8% em 2020 contra 9,8% em 2019 e em mulheres com mais de 55 anos foi de 23,2% em 2020 em comparação com os 18,9% de 2019.
Já em relação aos agressores, a violência na família aumentou para 18,5% em 2020 (contra 12,6% em 2019) enquanto a violência pelos atuais parceiros permanece estável (57,1% em 2020).
Além disso, durante os primeiros cinco meses do ano passado, 20.525 mulheres recorreram os centros antiviolência (Cav) e o aumento de mulheres acolhidas nesses centros neste período não foi significativo em relação ao mesmo período do ano anterior (1,1%) , mas sim, diferenças territoriais, visto que aumentaram 41,5% na Sicília e na Sardenha e 21,1% no centro do país.
Entre as mulheres que recorreram aos centros nos primeiros cinco meses de 2020, 6% o fizeram precisamente devido às circunstâncias desencadeadas ou induzidas pela emergência da Covid-19, como coabitação forçada, a perda do trabalho do autor do crime ou da mulher. As regiões com porcentagens acima da média são Lazio, Vêneto, Sicília, Sardenha e Lombardia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Os dados foram revelados no estudo "Pedidos de ajuda durante a pandemia" e apontam que o "boom" de chamadas começou a ser registrado no final de março, período em que coincidiu com o lockdown imposto no país para conter o avanço da pandemia de Covid-19, e teve picos em abril (176,9% a mais que o mesmo mês de 2019) e em maio (182,2% a mais em relação ao ano anterior).
A violência relatada foi predominantemente física (47,9%), mas quase todas as mulheres sofreram mais de uma forma de agressão, sendo 50,5% violência psicológica.
Em comparação com os anos anteriores, segundo o estudo, os pedidos de ajuda de jovens até 24 anos de idade foram de 11,8% em 2020 contra 9,8% em 2019 e em mulheres com mais de 55 anos foi de 23,2% em 2020 em comparação com os 18,9% de 2019.
Já em relação aos agressores, a violência na família aumentou para 18,5% em 2020 (contra 12,6% em 2019) enquanto a violência pelos atuais parceiros permanece estável (57,1% em 2020).
Além disso, durante os primeiros cinco meses do ano passado, 20.525 mulheres recorreram os centros antiviolência (Cav) e o aumento de mulheres acolhidas nesses centros neste período não foi significativo em relação ao mesmo período do ano anterior (1,1%) , mas sim, diferenças territoriais, visto que aumentaram 41,5% na Sicília e na Sardenha e 21,1% no centro do país.
Entre as mulheres que recorreram aos centros nos primeiros cinco meses de 2020, 6% o fizeram precisamente devido às circunstâncias desencadeadas ou induzidas pela emergência da Covid-19, como coabitação forçada, a perda do trabalho do autor do crime ou da mulher. As regiões com porcentagens acima da média são Lazio, Vêneto, Sicília, Sardenha e Lombardia. (ANSA)
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