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Militares começam a julgar Aung San Suu Kyi em Myanmar
SÃO PAULO, 14 JUN (ANSA) - Começou nesta segunda-feira (14) o primeiro dos julgamentos contra a líder "de facto" de Myanmar, Aung San Suu Kyi. Os militares prenderam a Nobel da Paz de 1991 no dia 1º de fevereiro, dia do Golpe de Estado, e a mantém em regime domiciliar.
Segundo a mídia local, as audiências serão pelos "crimes" de importação de rádios de comunicação, o que teria sido uma violação da lei de importação, e as duas acusações por violação da lei de catástrofes ambientais por conta da pandemia de Covid-19.
As outras denúncias, de corrupção e quebra de sigilos de Estado, devem ser julgadas em um outro processo. Ao todo, ela é acusada de sete "crimes" pela junta militar.
A defesa de Suu Kyi, que só pode se reunir com ela por duas vezes desde a prisão, informou que as audiências serão realizadas sempre às segundas-feiras e devem terminar em 26 de julho.
A soma das penas desse primeiro julgamento pode chegar a 10 anos de prisão. Já para a suposta corrupção, a condenação pode ser de 15 anos.
Myanmar vem sendo governada por uma junta militar que aplicou um golpe de Estado no dia que os parlamentares eleitos em 8 de dezembro iam tomar posse. Os golpistas justificaram a ação por uma "fraude eleitoral", mas até hoje não apresentaram provas ou acusações sobre o assunto contra Suu Kyi ou o presidente Win Myint - também detido desde 1º de fevereiro.
Grupos de defesa dos direitos humanos veem o julgamento como fraudulento, já que as acusações e o processo foram realizados por pessoas escolhidas pelos próprios militares.
O partido da "líder de facto", Liga Nacional para a Democracia (NLD), foi o grande vencedor das eleições, com mais de 70% dos votos dos cidadãos. (ANSA).
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Segundo a mídia local, as audiências serão pelos "crimes" de importação de rádios de comunicação, o que teria sido uma violação da lei de importação, e as duas acusações por violação da lei de catástrofes ambientais por conta da pandemia de Covid-19.
As outras denúncias, de corrupção e quebra de sigilos de Estado, devem ser julgadas em um outro processo. Ao todo, ela é acusada de sete "crimes" pela junta militar.
A defesa de Suu Kyi, que só pode se reunir com ela por duas vezes desde a prisão, informou que as audiências serão realizadas sempre às segundas-feiras e devem terminar em 26 de julho.
A soma das penas desse primeiro julgamento pode chegar a 10 anos de prisão. Já para a suposta corrupção, a condenação pode ser de 15 anos.
Myanmar vem sendo governada por uma junta militar que aplicou um golpe de Estado no dia que os parlamentares eleitos em 8 de dezembro iam tomar posse. Os golpistas justificaram a ação por uma "fraude eleitoral", mas até hoje não apresentaram provas ou acusações sobre o assunto contra Suu Kyi ou o presidente Win Myint - também detido desde 1º de fevereiro.
Grupos de defesa dos direitos humanos veem o julgamento como fraudulento, já que as acusações e o processo foram realizados por pessoas escolhidas pelos próprios militares.
O partido da "líder de facto", Liga Nacional para a Democracia (NLD), foi o grande vencedor das eleições, com mais de 70% dos votos dos cidadãos. (ANSA).
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