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Itália impõe restrições ao R. Unido, mas libera turistas dos EUA

18/06/2021 09h42

ROMA, 18 JUN (ANSA) - O governo da Itália impôs quarentena de cinco dias e exame obrigatório para todos os viajantes provenientes do Reino Unido.   

A medida se deve ao crescimento dos casos do novo coronavírus em solo britânico em função da disseminação da variante Delta, antes conhecida como variante "indiana".   

"Assinei uma ordem que introduz quarentena de cinco dias com obrigação de exame PCR para quem provém da Grã-Bretanha", escreveu o ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, no Facebook.   

A necessidade de quarentena para viajantes do Reino Unido havia sido revogada em meados de maio, mas o governo italiano decidiu recuar após um crescimento de mais de 30% nos casos diários em solo britânico.   

De acordo com a Universidade Johns Hopkins, foram contabilizados 10.823 contágios no Reino Unido na última quinta (17), enquanto a Itália teve apenas 1.323 - até o momento, no entanto, o aumento dos casos não se traduziu em alta nas mortes, já que o Reino Unido é um dos líderes de vacinação no mundo.   

Flexibilizações - Na mesma medida em que endurece as regras para viajantes provenientes do Reino Unido, o ministro Speranza autoriza o ingresso de todos os turistas da União Europeia, do Canadá, dos Estados Unidos e do Japão que se enquadrem nos requisitos do "certificado verde".   

Ou seja: pessoas totalmente vacinadas contra a Covid-19 ou que tenham tomado a primeira dose há pelo menos 15 dias; curados da doença nos seis meses anteriores; e indivíduos que testem negativo em exames PCR ou de antígeno nas 48 horas anteriores.   

A Itália continua proibindo a entrada de pessoas que tenham transitado pelo Brasil nos 14 dias anteriores à viagem, com exceção de indivíduos com residência fixa ou que tenham cônjuges ou filhos menores de idade residentes no país europeu, além de sujeitos "em condição de absoluta necessidade e autorizados pelo Ministério da Saúde".   

A Itália acumula 4,25 milhões de casos e pouco mais de 127 mil mortes na pandemia de Covid-19, porém os números diários voltaram aos patamares de setembro e outubro, antes da segunda onda da crise. (ANSA).   

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