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UE quer taxar produtos de países mais poluentes
BRUXELAS, 14 JUL (ANSA) - A Comissão Europeia propôs nesta quarta-feira (14) a instituição de uma "taxa de carbono" sobre produtos importados de setores considerados mais poluentes.
A medida faz parte de um pacote climático apresentado pelo poder Executivo da União Europeia e tem como objetivo "proteger" a indústria do bloco contra "a concorrência de economias com normas menos rígidas".
Segundo Bruxelas, o mecanismo poderia entrar em operação em 2026, mirando os setores de ferro, aço, alumínio, cimento, energia e fertilizantes. Além disso, a Comissão Europeia propôs a proibição da venda de carros movidos a gasolina e diesel a partir de 2035 e a criação de um "mercado de CO2 [dióxido de carbono, gás causador do efeito estufa]" nos setores de transporte e construção civil.
Os recursos obtidos com essa medida financiariam um fundo social de 70 bilhões de euros em sete anos para subsidiar a aquisição de veículos não poluentes e a requalificação energética de edifícios. O Executivo da UE também propôs o aumento dos impostos sobre combustíveis fósseis e a redução da tributação sobre energia elétrica.
"A revolução verde é a tarefa de nossa geração, algo que deve nos unir e nos encorajar. Não se trata apenas de garantir o bem-estar de nossa geração, mas também de nossos filhos e netos.
Não existe tarefa maior e mais nobre que essa", disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Já o vice-presidente do Executivo, Franz Timmermans, citou as ondas de calor no Canadá, na Sibéria e na Europa Central e afirmou que "não há tempo a perder". "Precisamos colocar um preço no carbono e dar um prêmio a quem descarboniza", acrescentou.
A UE planeja reduzir suas emissões líquidas de CO2 em 55% até 2030 e atingir a neutralidade de carbono até 2050. (ANSA).
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A medida faz parte de um pacote climático apresentado pelo poder Executivo da União Europeia e tem como objetivo "proteger" a indústria do bloco contra "a concorrência de economias com normas menos rígidas".
Segundo Bruxelas, o mecanismo poderia entrar em operação em 2026, mirando os setores de ferro, aço, alumínio, cimento, energia e fertilizantes. Além disso, a Comissão Europeia propôs a proibição da venda de carros movidos a gasolina e diesel a partir de 2035 e a criação de um "mercado de CO2 [dióxido de carbono, gás causador do efeito estufa]" nos setores de transporte e construção civil.
Os recursos obtidos com essa medida financiariam um fundo social de 70 bilhões de euros em sete anos para subsidiar a aquisição de veículos não poluentes e a requalificação energética de edifícios. O Executivo da UE também propôs o aumento dos impostos sobre combustíveis fósseis e a redução da tributação sobre energia elétrica.
"A revolução verde é a tarefa de nossa geração, algo que deve nos unir e nos encorajar. Não se trata apenas de garantir o bem-estar de nossa geração, mas também de nossos filhos e netos.
Não existe tarefa maior e mais nobre que essa", disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Já o vice-presidente do Executivo, Franz Timmermans, citou as ondas de calor no Canadá, na Sibéria e na Europa Central e afirmou que "não há tempo a perder". "Precisamos colocar um preço no carbono e dar um prêmio a quem descarboniza", acrescentou.
A UE planeja reduzir suas emissões líquidas de CO2 em 55% até 2030 e atingir a neutralidade de carbono até 2050. (ANSA).
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