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Presidente da Tunísia demite funcionários de alto escalão
TÚNIS, 28 JUL (ANSA) - Após ter destituído o premiê Hichem Mechichi e fechado o Parlamento por 30 dias, o presidente da Tunísia, Kais Saied, demitiu nesta quarta-feira (28) cerca de 20 funcionários de alto escalão do governo.
Entre eles estão o procurador-geral militar Taoufik Ayouni, o secretário-geral Walid Dhahbi e o presidente da Autoridade-Geral dos Mártires da Revolução, Abderrazek Kilani. Além disso, Saied revogou a imunidade de parlamentares e assumiu poderes judiciais.
No último domingo (25), o presidente já havia demitido o premiê Mechichi e anunciado a suspensão dos trabalhos do Parlamento, levantando preocupações sobre o futuro da única democracia a emergir da Primavera Árabe.
O partido islamita Ennahda, dono da maior bancada no Parlamento, acusou o presidente de orquestrar um golpe de Estado e prometeu reagir. O mandatário, por sua vez, alega que tem respaldo da Constituição para suas ações, que foram tomadas após uma jornada de protestos contra o governo por causa da crise econômica e da gestão da pandemia de Covid-19.
Saied é apenas o segundo presidente eleito por voto universal na Tunísia, país que vive um cenário de inflação galopante, desemprego elevado e crescimento nos casos e mortes pelo novo coronavírus.
Apesar de ter iniciado um percurso democrático após a Primavera Árabe, a Tunísia conviveu na última década com uma perene instabilidade política que sempre bloqueou esforços para relançar a economia. (ANSA).
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Entre eles estão o procurador-geral militar Taoufik Ayouni, o secretário-geral Walid Dhahbi e o presidente da Autoridade-Geral dos Mártires da Revolução, Abderrazek Kilani. Além disso, Saied revogou a imunidade de parlamentares e assumiu poderes judiciais.
No último domingo (25), o presidente já havia demitido o premiê Mechichi e anunciado a suspensão dos trabalhos do Parlamento, levantando preocupações sobre o futuro da única democracia a emergir da Primavera Árabe.
O partido islamita Ennahda, dono da maior bancada no Parlamento, acusou o presidente de orquestrar um golpe de Estado e prometeu reagir. O mandatário, por sua vez, alega que tem respaldo da Constituição para suas ações, que foram tomadas após uma jornada de protestos contra o governo por causa da crise econômica e da gestão da pandemia de Covid-19.
Saied é apenas o segundo presidente eleito por voto universal na Tunísia, país que vive um cenário de inflação galopante, desemprego elevado e crescimento nos casos e mortes pelo novo coronavírus.
Apesar de ter iniciado um percurso democrático após a Primavera Árabe, a Tunísia conviveu na última década com uma perene instabilidade política que sempre bloqueou esforços para relançar a economia. (ANSA).
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