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Itália tem 'minutos de ouro' com salto em altura e 100m

01/08/2021 11h52

TÓQUIO, 1 AGO (ANSA) - A Itália não conquistava medalhas de ouro no atletismo olímpico desde 2008, com o marchador Alex Schwazer em Pequim, mas bastaram alguns minutos em Tóquio para o time azzurro quebrar esse jejum - e em grande estilo.   


O responsável por interromper a sequência sem títulos em Olimpíadas foi o saltador Gianmarco Tamberi, que saltou 2m37 e dividiu o ouro com o catariano Mutaz Essa Barshim, cinco anos depois de ter perdido os Jogos do Rio de Janeiro, nos quais entraria como favorito, em função de uma lesão no tornozelo às vésperas do torneio. O bielorrusso Maksim Nedasekau ficou com o bronze.   


Tamberi, conhecido pelo estilo excêntrico e divertido, comemorou tomado pela emoção: deitou na pista, se derramou em lágrimas, foi abraçado por esportistas de outros países e exibiu para o mundo o gesso que ele havia colocado após a lesão em 2016, com os dizeres "Rumo a Tóquio".   


"Essa é a minha Olimpíada", disse o saltador italiano ainda durante a competição, deixando claro que não permitiria que o ouro escapasse.   


Apenas alguns minutos depois, de novo Itália no alto do pódio, e logo na prova mais nobre do atletismo: Marcell Jacobs, nascido nos Estados Unidos, mas de mãe italiana, completou os 100m rasos em 9s80, superando o americano Fred Kerley (9s84) e o canadense Andre de Grasse (9s89) e herdando o trono de ninguém menos que Usain Bolt.   


É a primeira vez na história que um italiano ocupa o posto de homem mais rápido do mundo. "Era o meu sonho desde criança.   


Corri mais do que podia", disse o velocista à emissora RaiSport.   


Com as conquistas de Tamberi e Jacobs, a Itália soma agora 27 medalhas em Tóquio, sendo três de ouro, nove de prata e 15 de bronze.   


Tendo uma semana de Jogos ainda pela frente, o time azzurro só precisa de mais dois pódios para superar os 28 conquistados no Rio e de mais nove para igualar seu recorde: 36, número alcançado em Los Angeles 1932 e em Roma 1960. (ANSA).   


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