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TSE reage contra ameaças de Bolsonaro às eleições

03/08/2021 08h52

SÃO PAULO, 3 AGO (ANSA) - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reagiu aos recorrentes ataques do presidente Jair Bolsonaro contra as urnas eletrônicas e instaurou um inquérito administrativo para apurar as ameaças contra o pleito de 2022.   


Em diversos momentos, Bolsonaro já disse que só vai ter eleição no ano que vem se o Congresso aprovar o voto impresso, em uma tentativa de deslegitimar um processo eleitoral que, hoje, mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como favorito.   


O inquérito foi proposto pelo corregedor-geral eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão, e vai investigar possíveis crimes de corrupção, fraude, propaganda eleitoral antecipada, abuso de poder econômico e político e uso indevido dos meios de comunicação.   


Em caso de condenação, Bolsonaro pode até ser declarado inelegível para 2022. Além disso, os ministros do TSE aprovaram, por unanimidade, o envio ao Supremo Tribunal Federal (STF) de uma notícia-crime contra o presidente por "possível conduta criminosa" em uma transmissão ao vivo na semana passada.   


Na ocasião, Bolsonaro fez uma live de quase três horas na qual admitiu não ter nenhuma prova de fraude nas eleições de 2018, mas usou uma série de informações falsas que circulam pela internet para atacar a confiabilidade das urnas eletrônicas.   


Aos moldes de Donald Trump, Bolsonaro alega que venceu em 2018 no primeiro turno, mas nunca apresentou provas de suas alegações. Todas as pesquisas para 2022 o colocam atrás de Lula na disputa, tanto no primeiro quanto no segundo turno, e na liderança dos índices de rejeição. (ANSA).   


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