Esse conteúdo é antigo
Ex-presidente da Catalunha Carles Puigdemont é preso na Itália
ROMA, 24 SET (ANSA) - O ex-presidente da Catalunha Carles Puigdemont foi detido, nesta quinta-feira (23), na ilha da Sicília, no sul da Itália, informou a imprensa espanhola, citando seu advogado de defesa, Gonzalo Boye, e fontes de seu partido.
De acordo com o jornal "El País", o líder separatista viajou à Itália para participar de um evento em Alghero amanhã (24), com prefeitos e conselheiros pró-independência da ilha italiana para promover o folclore catalão.
A detenção ocorreu no aeroporto da cidade italiana em virtude do mandado internacional emitido pelo juiz Pablo Llarena, do Supremo Tribunal da Espanha, pelo plebiscito separatista de 1° de outubro de 2017, considerado ilegal pela Espanha. Na ocasião, ele declarou a independência dessa região de maneira unilateral, o que resultou na dissolução de seu governo.
"O Presidente Puigdemont foi detido em sua chegada à Sardenha, onde estava como eurodeputado", anunciou no Twitter Boye, destacando que a prisão ocorreu em cumprimento a ordem europeia de detenção de 14 de outubro de 2019.
Segundo comunicado oficial de seu gabinete, Puigdemont deve se apresentar no tribunal de recurso de Sássari, competente para decidir sobre a sua libertação ou extradição para a Espanha.
O líder separatista deixou a Espanha justamente quando o Ministério Público apresentou uma denúncia contra os líderes da independência por um crime de rebelião devido ao referendo em 2017. A sentença estabeleceu que eles haviam cometido um crime de sedição.
Com isso, Puigdemont, presidente da Catalunha na época do plebiscito, chegou a ser preso na Alemanha em 2018, mas o pedido de extradição acabou retirado pelo Tribunal Supremo. A desistência se deu pelo fato de a Justiça alemã ter desconsiderado o crime de sedição na ordem de expulsão.
Logo depois, o político se estabeleceu na Bélgica. Nas últimas eleições para o Parlamento Europeu, inclusive, conquistou uma cadeira e obteve imunidade parlamentar. No entanto, neste ano, o Parlamento Europeu revogou a imunidade parlamentar de Puigdemont e de outros eurodeputados catalães - Toni Comin e Clara Ponsati - abrindo a possibilidade de extradição dos três. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com o jornal "El País", o líder separatista viajou à Itália para participar de um evento em Alghero amanhã (24), com prefeitos e conselheiros pró-independência da ilha italiana para promover o folclore catalão.
A detenção ocorreu no aeroporto da cidade italiana em virtude do mandado internacional emitido pelo juiz Pablo Llarena, do Supremo Tribunal da Espanha, pelo plebiscito separatista de 1° de outubro de 2017, considerado ilegal pela Espanha. Na ocasião, ele declarou a independência dessa região de maneira unilateral, o que resultou na dissolução de seu governo.
"O Presidente Puigdemont foi detido em sua chegada à Sardenha, onde estava como eurodeputado", anunciou no Twitter Boye, destacando que a prisão ocorreu em cumprimento a ordem europeia de detenção de 14 de outubro de 2019.
Segundo comunicado oficial de seu gabinete, Puigdemont deve se apresentar no tribunal de recurso de Sássari, competente para decidir sobre a sua libertação ou extradição para a Espanha.
O líder separatista deixou a Espanha justamente quando o Ministério Público apresentou uma denúncia contra os líderes da independência por um crime de rebelião devido ao referendo em 2017. A sentença estabeleceu que eles haviam cometido um crime de sedição.
Com isso, Puigdemont, presidente da Catalunha na época do plebiscito, chegou a ser preso na Alemanha em 2018, mas o pedido de extradição acabou retirado pelo Tribunal Supremo. A desistência se deu pelo fato de a Justiça alemã ter desconsiderado o crime de sedição na ordem de expulsão.
Logo depois, o político se estabeleceu na Bélgica. Nas últimas eleições para o Parlamento Europeu, inclusive, conquistou uma cadeira e obteve imunidade parlamentar. No entanto, neste ano, o Parlamento Europeu revogou a imunidade parlamentar de Puigdemont e de outros eurodeputados catalães - Toni Comin e Clara Ponsati - abrindo a possibilidade de extradição dos três. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.