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Itália acelera aplicação de 3ª dose de vacinas anti-Covid

27/09/2021 16h18

ROMA, 27 SET (ANSA) - Após parecer do Comitê Técnico-Científico da Itália, o ministro da Saúde, Roberto Speranza, anunciou nesta segunda-feira (27) o início da aplicação da terceira dose de vacinas contra o novo coronavírus em idosos com mais de 80 anos, trabalhadores da saúde e grupos de risco.   

"Começaremos com a terceira dose para os 80 anos, hóspedes da RSA [residências sanitárias assistenciais] e pessoal da saúde.   

De imediato damos mais proteção aos mais vulneráveis e aos que trabalham nos centros de saúde", explicou Speranza.   

A circular divulgada pelo Ministério da Saúde informa "que, independentemente da vacina utilizada para completar o primeiro ciclo, será possível, por agora, usar como dose de reforço qualquer uma das duas vacinas de m-RNA autorizada na Itália". Ou seja, somente os imunizantes da Pfizer e da Moderna.   

A dose de reforço deve ser administrada após pelo menos seis meses da conclusão do ciclo primário de vacinação.   

Ainda de acordo com o comunicado, a estratégia de aplicação da dose de "reforço" também pode incluir pessoas com elevada fragilidade motivada por patologias preexistentes. "E, posteriormente, os trabalhadores de saúde que desenvolvam as suas atividades nas estruturas públicas e privadas de saúde, sociais e de assistência social, em farmácias e gabinetes profissionais".   

Segundo as autoridades sanitárias italianas, a oferta de vacinas para outros grupos prioritários ou para a população em geral "será antes decidida com base na aquisição de novas evidências científicas e na tendência epidemiológica".   

Até o momento, 77,86% do público-alvo na Itália (pessoas com 12 anos ou mais) já está vacinado com as duas doses de AstraZeneca, Moderna ou Pfizer ou a dose única da Janssen, mas a meta do governo é chegar a 80% em dezembro. Enquanto isso, 49.080 pessoas, ou seja, 5,27% do público apto a tomar a terceira dose, já receberam a injeção de reforço. (ANSA)
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