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Senador italiano é condenado por troca de favor com máfia
REGGIO CALABRIA, 28 SET (ANSA) - O senador do partido conservador Força Itália (FI) Marco Siclari foi condenado nesta terça-feira (28), em primeira instância, a cinco anos e quatro meses de prisão por compra de votos da máfia calabresa 'Ndrangheta.
A decisão foi tomada pela magistrada Maria Rosa Barbieri, do Juiz de Audiência Preliminares (GUP, na sigla em italiano), após o tribunal concluir que Siclari foi apoiado nas eleições gerais de 2018 pelo clã "Alvaro".
A sentença foi determinada em decorrência do processo "Eyphemos", aberto contra os clãs de Sant'Eufemia d'Aspromonte, e é maior do que a pedida pela procuradora Giulia Pantano, de quatro anos.
Segundo a justiça italiana, Siclari aceitou a promessa de obter votos do clã Alvaro de Sinopoli, na província de Reggio Calabria, nas eleições de 2018. Em troca, dois meses depois do pleito, o senador teria que realizar a transferência para Messina de uma funcionária dos correios, filha de Natale Lupoi, supostamente afiliada à 'Ndrangheta e condenada hoje a 19 anos e quatro meses de detenção.
Em fevereiro de 2020, a juíza de investigações preliminares Tommasina Cotroneo ordenou a prisão domiciliar de Siclari e o Ministério Público de Reggio Calabria pediu autorização ao Parlamento para prosseguir, mas o conselho para as autorizações não chegou a emitir a decisão.
Nesta terça, no mesmo julgamento, 21 réus foram condenados, incluindo Domenico Laurendi, conhecido como "Rocchellina" (20 anos), e o patrão Cosimo Alvaro (17 anos e 9 meses), e três foram absolvidos.
Na operação "Eyphemos" também foram presos o prefeito de Sant'Eufemia d'Aspromonte e o conselheiro regional dos Irmãos da Itália Domenico Creazzo, que está atualmente em julgamento no Tribunal de Palmi. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A decisão foi tomada pela magistrada Maria Rosa Barbieri, do Juiz de Audiência Preliminares (GUP, na sigla em italiano), após o tribunal concluir que Siclari foi apoiado nas eleições gerais de 2018 pelo clã "Alvaro".
A sentença foi determinada em decorrência do processo "Eyphemos", aberto contra os clãs de Sant'Eufemia d'Aspromonte, e é maior do que a pedida pela procuradora Giulia Pantano, de quatro anos.
Segundo a justiça italiana, Siclari aceitou a promessa de obter votos do clã Alvaro de Sinopoli, na província de Reggio Calabria, nas eleições de 2018. Em troca, dois meses depois do pleito, o senador teria que realizar a transferência para Messina de uma funcionária dos correios, filha de Natale Lupoi, supostamente afiliada à 'Ndrangheta e condenada hoje a 19 anos e quatro meses de detenção.
Em fevereiro de 2020, a juíza de investigações preliminares Tommasina Cotroneo ordenou a prisão domiciliar de Siclari e o Ministério Público de Reggio Calabria pediu autorização ao Parlamento para prosseguir, mas o conselho para as autorizações não chegou a emitir a decisão.
Nesta terça, no mesmo julgamento, 21 réus foram condenados, incluindo Domenico Laurendi, conhecido como "Rocchellina" (20 anos), e o patrão Cosimo Alvaro (17 anos e 9 meses), e três foram absolvidos.
Na operação "Eyphemos" também foram presos o prefeito de Sant'Eufemia d'Aspromonte e o conselheiro regional dos Irmãos da Itália Domenico Creazzo, que está atualmente em julgamento no Tribunal de Palmi. (ANSA)
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