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Vôlei italiano fará homenagem a atleta afegã assassinada
ROMA, 21 OUT (ANSA) - A Federação Italiana de Vôlei (Fipav) anunciou nesta quinta-feira (21) que todas as partidas da modalidade disputadas no final de semana respeitarão um minuto de silêncio em memória a uma jogadora afegã morta pelo grupo fundamentalista islâmico Talibã.
Mahjabin Hakimi, uma atleta de vôlei da seleção do Afeganistão, foi decapitada pelo grupo, segundo o jornal "Independent". O caso aconteceu no início de outubro, mas foi divulgado apenas agora pelo técnico da afegã por "questões de segurança".
De acordo com o periódico, o Talibã teria assassinado Hakimi por ela praticar vôlei sem o hijab, véu que deixa o rosto à mostra, e por ser da minoria étnica hazara, que é perseguida pelos membros do grupo.
A ideia de respeitar um minuto de silêncio para homenagear Hakimi foi promovida pelo presidente da Fipav, Giuseppe Manfredi, que consultou Giovanni Malagò, presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), e Valentina Vezzali, subsecretária de Esportes do governo.
A homenagem será realizada em todas as partidas de vôlei programadas para sábado (23) e domingo (24) na Itália, desde a primeira divisão até os torneios amadores.
"O mundo inteiro deve se sentir culpado e lamentar a morte de Mahjabin Hakimi. Me perguntaram o que penso sobre o assunto como atleta, mulher e capitã , mas é uma história que diz respeito a todos nós, não só a mim. Não é permitido, em pleno 2021, que uma mulher que persegue um sonho encontre a morte, pois o esporte deve libertar as pessoas. Mahjabin poderia ter sido minha ou eu", disse Myriam Sylla, capitã da seleção italiana feminina de vôlei. (ANSA).
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Mahjabin Hakimi, uma atleta de vôlei da seleção do Afeganistão, foi decapitada pelo grupo, segundo o jornal "Independent". O caso aconteceu no início de outubro, mas foi divulgado apenas agora pelo técnico da afegã por "questões de segurança".
De acordo com o periódico, o Talibã teria assassinado Hakimi por ela praticar vôlei sem o hijab, véu que deixa o rosto à mostra, e por ser da minoria étnica hazara, que é perseguida pelos membros do grupo.
A ideia de respeitar um minuto de silêncio para homenagear Hakimi foi promovida pelo presidente da Fipav, Giuseppe Manfredi, que consultou Giovanni Malagò, presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), e Valentina Vezzali, subsecretária de Esportes do governo.
A homenagem será realizada em todas as partidas de vôlei programadas para sábado (23) e domingo (24) na Itália, desde a primeira divisão até os torneios amadores.
"O mundo inteiro deve se sentir culpado e lamentar a morte de Mahjabin Hakimi. Me perguntaram o que penso sobre o assunto como atleta, mulher e capitã , mas é uma história que diz respeito a todos nós, não só a mim. Não é permitido, em pleno 2021, que uma mulher que persegue um sonho encontre a morte, pois o esporte deve libertar as pessoas. Mahjabin poderia ter sido minha ou eu", disse Myriam Sylla, capitã da seleção italiana feminina de vôlei. (ANSA).
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