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Mediterrâneo virou 'grande cemitério', diz Papa
VATICANO, 27 NOV (ANSA) - Prestes a embarcar para uma viagem ao Chipre e à Grécia, o papa Francisco afirmou que o Mar Mediterrâneo, berço de grandes civilizações, se tornou um "cemitério".
A declaração está em uma mensagem em vídeo destinada a cipriotas e gregos, cujos países estão na linha de frente da crise migratória no sul da Europa, assim como Itália e Malta.
"A Europa não pode prescindir do Mediterrâneo, mar que viu a disseminação do Evangelho e o desenvolvimento de grandes civilizações", declarou o Papa.
Em seguida, Jorge Bergoglio citou aqueles que "fogem de guerras e da pobreza, não encontram hospitalidade, mas sim hostilidade, e são até instrumentalizados".
"São nossos irmãos e irmãs. Quanta gente perdeu a vida no mar! Hoje o nosso mar, o Mediterrâneo, é um grande cemitério", disse.
A questão migratória na Europa voltou à baila com a recente morte de 27 pessoas no Canal da Mancha, entre França e Reino Unido, mas a emergência no Mediterrâneo já mostra recrudescimento desde o início do ano.
De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), pouco mais de 1,6 mil pessoas já morreram ou desapareceram na travessia do Mediterrâneo em 2021, alta de 14% na comparação com o ano passado.
Desse total, 1,3 mil perderam a vida no Mediterrâneo Central, rota entre Tunísia e Líbia, no norte da África, e Itália e Malta. Em 2020, foram 999 vítimas nesse trecho do mar.
Francisco viajará ao Chipre e à Grécia, no Mediterrâneo Oriental, entre 2 e 6 de dezembro e visitará inclusive campos de refugiados. (ANSA).
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A declaração está em uma mensagem em vídeo destinada a cipriotas e gregos, cujos países estão na linha de frente da crise migratória no sul da Europa, assim como Itália e Malta.
"A Europa não pode prescindir do Mediterrâneo, mar que viu a disseminação do Evangelho e o desenvolvimento de grandes civilizações", declarou o Papa.
Em seguida, Jorge Bergoglio citou aqueles que "fogem de guerras e da pobreza, não encontram hospitalidade, mas sim hostilidade, e são até instrumentalizados".
"São nossos irmãos e irmãs. Quanta gente perdeu a vida no mar! Hoje o nosso mar, o Mediterrâneo, é um grande cemitério", disse.
A questão migratória na Europa voltou à baila com a recente morte de 27 pessoas no Canal da Mancha, entre França e Reino Unido, mas a emergência no Mediterrâneo já mostra recrudescimento desde o início do ano.
De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), pouco mais de 1,6 mil pessoas já morreram ou desapareceram na travessia do Mediterrâneo em 2021, alta de 14% na comparação com o ano passado.
Desse total, 1,3 mil perderam a vida no Mediterrâneo Central, rota entre Tunísia e Líbia, no norte da África, e Itália e Malta. Em 2020, foram 999 vítimas nesse trecho do mar.
Francisco viajará ao Chipre e à Grécia, no Mediterrâneo Oriental, entre 2 e 6 de dezembro e visitará inclusive campos de refugiados. (ANSA).
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