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Inflação na Itália atinge maior valor em 13 anos
ROMA, 30 NOV (ANSA) - A inflação na Itália deve fechar o mês de novembro com o maior valor em 13 anos, de acordo com dados preliminares divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat).
Segundo o órgão, o Índice Nacional de Preços de Consumo para a Coletividade (NIC) acumula alta de 0,7% na comparação com o outubro de 2021 e de 3,8% em relação a novembro passado, maior índice desde setembro de 2008.
A disparada da inflação na Itália é puxada sobretudo pelos preços de energia, que apresentam crescimento de 30,7% em novembro na comparação anual - em outubro, esse índice foi de 24,9%. Já a inflação acumulada em 2021 é de 1,9%.
A alta no custo da energia já fez o governo de Mario Draghi aprovar um decreto de 3,5 bilhões de euros para segurar os preços.
A medida reduziu para 5% até dezembro o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) para usuários de gás natural (a alíquota variava entre 10% para famílias e 22% para empresas) e zerou as onerações do sistema.
Além disso, congelou os aumentos nas contas de energia elétrica e gás de 3 milhões e 2,5 milhões de famílias de baixa renda, respectivamente, e zerou até dezembro as onerações no sistema elétrico para 6 milhões de pequenas empresas e cerca de 29 milhões de clientes domésticos. (ANSA).
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Segundo o órgão, o Índice Nacional de Preços de Consumo para a Coletividade (NIC) acumula alta de 0,7% na comparação com o outubro de 2021 e de 3,8% em relação a novembro passado, maior índice desde setembro de 2008.
A disparada da inflação na Itália é puxada sobretudo pelos preços de energia, que apresentam crescimento de 30,7% em novembro na comparação anual - em outubro, esse índice foi de 24,9%. Já a inflação acumulada em 2021 é de 1,9%.
A alta no custo da energia já fez o governo de Mario Draghi aprovar um decreto de 3,5 bilhões de euros para segurar os preços.
A medida reduziu para 5% até dezembro o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) para usuários de gás natural (a alíquota variava entre 10% para famílias e 22% para empresas) e zerou as onerações do sistema.
Além disso, congelou os aumentos nas contas de energia elétrica e gás de 3 milhões e 2,5 milhões de famílias de baixa renda, respectivamente, e zerou até dezembro as onerações no sistema elétrico para 6 milhões de pequenas empresas e cerca de 29 milhões de clientes domésticos. (ANSA).
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