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Papa aceita renúncia de arcebispo de Paris após acusação
ROMA, 2 DEZ (ANSA) - O papa Francisco aceitou nesta quinta-feira (2) a renúncia do arcebispo de Paris, monsenhor Michel Aupetit, após a imprensa francesa revelar que ele teve um relacionamento com uma mulher em 2012.
O religioso apresentou o pedido de demissão ao Pontífice no mês passado depois que o semanário Le Point divulgou em seu site que ele teve uma relação íntima e consentida com uma mulher, fazendo referência a um e-mail que teria enviado por engano e que não deixava dúvidas.
Aupetit negou a informação, mas a diocese de Paris reconheceu que ele teve um "comportamento ambíguo", que o levou a se retirar "para não prejudicar" a instituição.
"Reconheço que meu comportamento com ela pode ter sido ambíguo, dando a entender assim a existência de uma relação íntima e de relações sexuais entre nós, o que nego energicamente", disse Aupetit ao jornal Le Point, na ocasião.
Hoje, a Conferência Episcopal francesa confirmou a decisão de Francisco e a nomeação de Georges Pontier, arcebispo emérito da cidade de Marselha, ao cargo de administrador apostólico de Paris.
A renúncia é aceita por Jorge Bergoglio em um contexto de escândalo para os católicos franceses, depois que uma comissão independente estimou que padres e religiosos abusaram de cerca de 216 mil menores entre 1950 e 2020, no país. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O religioso apresentou o pedido de demissão ao Pontífice no mês passado depois que o semanário Le Point divulgou em seu site que ele teve uma relação íntima e consentida com uma mulher, fazendo referência a um e-mail que teria enviado por engano e que não deixava dúvidas.
Aupetit negou a informação, mas a diocese de Paris reconheceu que ele teve um "comportamento ambíguo", que o levou a se retirar "para não prejudicar" a instituição.
"Reconheço que meu comportamento com ela pode ter sido ambíguo, dando a entender assim a existência de uma relação íntima e de relações sexuais entre nós, o que nego energicamente", disse Aupetit ao jornal Le Point, na ocasião.
Hoje, a Conferência Episcopal francesa confirmou a decisão de Francisco e a nomeação de Georges Pontier, arcebispo emérito da cidade de Marselha, ao cargo de administrador apostólico de Paris.
A renúncia é aceita por Jorge Bergoglio em um contexto de escândalo para os católicos franceses, depois que uma comissão independente estimou que padres e religiosos abusaram de cerca de 216 mil menores entre 1950 e 2020, no país. (ANSA)
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