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Padre ortodoxo chama papa Francisco de 'herege' em Atenas
SÃO PAULO, 5 DEZ (ANSA) - O papa Francisco foi atacado verbalmente por um padre ortodoxo grego, durante sua visita ao arcebispado ortodoxo em Atenas, na Grécia, no último sábado (4).
"Papa você é um herege", gritou o sacerdote Ioannis Diotis, enquanto Jorge Bergoglio entrava no local para se reunir com o chefe da Igreja Ortodoxa Grega.
Durante o ataque verbal, Diotis precisou ser controlado pelas autoridades locais e retirado da área.
"Eu disse que ele é um herege, para se arrepender", declarou o religioso à imprensa, ressaltando que "é inaceitável o Papa [estar] na Grécia". "Ele deveria se arrepender".
Segundo relatos de testemunhas, o grito foi alto o suficiente para o argentino ouvir a crítica.
Ontem, Francisco chegou a renovar o pedido de perdão pelos erros cometidos pelos católicos contra os ortodoxos. O Santo Padre teve a mesma atitude que João Paulo II teve há 20 anos, a qual ajudou a facilitar as relações.
Os católicos e ortodoxos são separados desde o cisma de 1054 entre Roma e Constantinopla. A queda da atual Istambul, na Turquia, é uma das grandes controvérsias que sempre dificultou a reaproximação das duas igrejas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Papa você é um herege", gritou o sacerdote Ioannis Diotis, enquanto Jorge Bergoglio entrava no local para se reunir com o chefe da Igreja Ortodoxa Grega.
Durante o ataque verbal, Diotis precisou ser controlado pelas autoridades locais e retirado da área.
"Eu disse que ele é um herege, para se arrepender", declarou o religioso à imprensa, ressaltando que "é inaceitável o Papa [estar] na Grécia". "Ele deveria se arrepender".
Segundo relatos de testemunhas, o grito foi alto o suficiente para o argentino ouvir a crítica.
Ontem, Francisco chegou a renovar o pedido de perdão pelos erros cometidos pelos católicos contra os ortodoxos. O Santo Padre teve a mesma atitude que João Paulo II teve há 20 anos, a qual ajudou a facilitar as relações.
Os católicos e ortodoxos são separados desde o cisma de 1054 entre Roma e Constantinopla. A queda da atual Istambul, na Turquia, é uma das grandes controvérsias que sempre dificultou a reaproximação das duas igrejas. (ANSA)
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