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Arcebispo francês que renunciou foi vítima de fofoca, diz Papa
AVIÃO PAPAL, 6 DEZ (ANSA) - Durante a viagem de volta da Grécia para o Vaticano nesta segunda-feira (6), o papa Francisco afirmou que o ex-arcebispo de Paris Michel Aupetit foi vítima de uma "fofoca" que provocou a sua renúncia ao cargo.
"Aupetit foi vítima da fofoca, que destruiu sua fama. Alguém que perde a fama assim publicamente não pode mais governar. E isso é uma injustiça", disse aos jornalistas que o questionaram durante o voo.
Francisco ainda lembrou que o religioso fazia "pequenos carinhos, massagens em sua secretária". "Não é o pecado mais grave. Eu aceitei a sua demissão não no altar da verdade, mas no altar da hipocrisia", acrescentou.
Aupetit apresentou seu pedido de renúncia ao cargo em novembro e teve a decisão aceita pelo Pontífice em 2 de dezembro. A demissão foi pedida após o jornal "Le Point" divulgar em seu site que o religioso teve uma relação íntima e consentida com uma mulher, fazendo referência a um e-mail que havia sido enviado por engano.
O arcebispo francês negou "veementemente" qualquer relação sexual ou amorosa com a mulher, mas reconheceu que o comportamento dele foi "ambíguo" e que sua saída foi decidida para "não prejudicar a instituição". (ANSA).
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"Aupetit foi vítima da fofoca, que destruiu sua fama. Alguém que perde a fama assim publicamente não pode mais governar. E isso é uma injustiça", disse aos jornalistas que o questionaram durante o voo.
Francisco ainda lembrou que o religioso fazia "pequenos carinhos, massagens em sua secretária". "Não é o pecado mais grave. Eu aceitei a sua demissão não no altar da verdade, mas no altar da hipocrisia", acrescentou.
Aupetit apresentou seu pedido de renúncia ao cargo em novembro e teve a decisão aceita pelo Pontífice em 2 de dezembro. A demissão foi pedida após o jornal "Le Point" divulgar em seu site que o religioso teve uma relação íntima e consentida com uma mulher, fazendo referência a um e-mail que havia sido enviado por engano.
O arcebispo francês negou "veementemente" qualquer relação sexual ou amorosa com a mulher, mas reconheceu que o comportamento dele foi "ambíguo" e que sua saída foi decidida para "não prejudicar a instituição". (ANSA).
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