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Pfizer diz que consegue atualizar vacina contra Ômicron até março de 22

A Ômicron foi notificada à OMS pela África do Sul em novembro, mas evidências apontam que ela já estava em circulação por países da Europa e nos Estados Unidos - Jack Guez/AFP
A Ômicron foi notificada à OMS pela África do Sul em novembro, mas evidências apontam que ela já estava em circulação por países da Europa e nos Estados Unidos Imagem: Jack Guez/AFP

08/12/2021 12h19

A farmacêutica Pfizer e o laboratório BioNTech informaram nesta quarta-feira (8) que conseguem atualizar a sua vacina contra a Covid-19 até março de 2022 para que ela também seja mais efetiva contra a variante Ômicron do Sars-CoV-2.

"As empresas continuam avançando no desenvolvimento de uma vacina específica para a variante para Ômicron e esperam tê-la disponível até março, caso uma adaptação seja necessária para aumentar ainda mais o nível e a duração da proteção, sem mudanças esperadas para a produção das quatro bilhões de doses para 2022", diz o comunicado conjunto.

O documento ainda publica resultados de um estudo clínico da Comirnaty feito para verificar a efetividade do imunizante contra a nova variante e apontou que há uma perda na proteção contra a Ômicron após duas doses.

"Uma proteção mais robusta é atingida com a terceira dose conforme estudos indicaram", diz a nota ressaltando que o reforço aumentou os anticorpos em 25 vezes.

"Embora duas doses da vacina ainda possam oferecer proteção contra forma grave causada pela cepa Ômicron, a partir desses dados preliminares, está claro que a proteção é melhorada com uma terceira dose. Garantir que quanto mais pessoas sejam totalmente vacinadas com as duas doses primárias e um reforço permanece como o melhor caminho de ação para prevenir a disseminação de Covid-19", disse o CEO da Pfizer, Albert Bourla, em comunicado.

A Ômicron foi notificada à Organização Mundial da Saúde (OMS) pela África do Sul em novembro, mas cada vez mais evidências apontam que ela já estava em circulação por países da Europa e nos Estados Unidos antes da detecção pelos sul-africanos.

A princípio, a variante aparenta ser mais transmissível que a Delta, mas não mais letal.