Cidades italianas restringem festas de fim de ano por Covid-19
ROMA, 21 DEZ (ANSA) - Diversas cidades e regiões italianas se anteciparam às decisões nacionais e anunciaram uma série de restrições para evitar aglomerações durante as festas de fim de ano. É esperado que, até o dia 23 de dezembro, também haja uma orientação nacional sobre o assunto.
A primeira a anunciar foi a capital Roma, que cancelou um evento de Réveillon que ocorreria no Circo Máximo na última semana, e nesta segunda-feira (20) informou que haverá mudanças no tráfego para evitar grandes aglomerações e fluxos intensos de pessoas para praças.
Já em Veneza, Pádua e Treviso, além de adiar eventos culturais, também foi proibida a queima de fogos de artifício. Turim, por sua vez, cancelou o tradicional mercado de Natal. Em Bolzano, só poderão entrar nas tradicionais feiras quem tiver o "passe verde".
Em Milão, o prefeito Giuseppe Sala ainda não adiou evento, mas voltou a impor a obrigação de uso de máscaras na área central da cidade até o início do ano novo. "Vamos ver como vai e se precisar podemos fazer mais. Estou em contato com o governador sempre e vamos fazer tudo o que eles nos pedirem - e vamos fazer sem esperar muito e sem ter muitas dúvidas ou pensamentos", acrescentou Sala.
Em Bolonha, também foi adiado o tradicional concerto da Piazza Maggiore. Já Florença reorganizará o fluxo de pedestres, traçando caminhos de sentido único nos locais de maior aglomeração.
Regiões e províncias - A região da Campânia também endureceu as regras e o governador, Vincenzo De Luca, vetou festas privadas em locais fechados e em praças tanto para o Natal como para o Ano Novo. A área é uma das que mais registram aumento de contágios pela Covid-19 nas últimas semanas.
Lazio, onde fica a capital Roma, reimpôs a obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre - mesmo estando na zona branca de risco - e testes para profissionais de saúde a cada 10 dias. As medidas valerão até 23 de janeiro.
Já o Vêneto, que voltou para a faixa amarela de risco sanitário, o que obriga o uso de máscaras ao ar livre, suspendeu as visitas e festas nas casas de repouso de idosos. Na Emília-Romagna, inúmeras cidades cancelaram as festas públicas tanto de Natal como Ano Novo. A Itália vive uma alta de casos e mortes por conta da pandemia e, mesmo que os dados sejam melhores do que no fim do ano passado no quesito dos óbitos, há o temor de que a situação fuja do controle por conta da nova variante Ômicron.
Conforme o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (20), o país tem uma média de 23.878 contágios (no mesmo nível do ano passado) e de 121 mortes (cerca de seis vezes menor do que na mesma época). Pouco mais de 85% das pessoas com mais de 12 anos já foram vacinadas com as duas doses. (ANSA).
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A primeira a anunciar foi a capital Roma, que cancelou um evento de Réveillon que ocorreria no Circo Máximo na última semana, e nesta segunda-feira (20) informou que haverá mudanças no tráfego para evitar grandes aglomerações e fluxos intensos de pessoas para praças.
Já em Veneza, Pádua e Treviso, além de adiar eventos culturais, também foi proibida a queima de fogos de artifício. Turim, por sua vez, cancelou o tradicional mercado de Natal. Em Bolzano, só poderão entrar nas tradicionais feiras quem tiver o "passe verde".
Em Milão, o prefeito Giuseppe Sala ainda não adiou evento, mas voltou a impor a obrigação de uso de máscaras na área central da cidade até o início do ano novo. "Vamos ver como vai e se precisar podemos fazer mais. Estou em contato com o governador sempre e vamos fazer tudo o que eles nos pedirem - e vamos fazer sem esperar muito e sem ter muitas dúvidas ou pensamentos", acrescentou Sala.
Em Bolonha, também foi adiado o tradicional concerto da Piazza Maggiore. Já Florença reorganizará o fluxo de pedestres, traçando caminhos de sentido único nos locais de maior aglomeração.
Regiões e províncias - A região da Campânia também endureceu as regras e o governador, Vincenzo De Luca, vetou festas privadas em locais fechados e em praças tanto para o Natal como para o Ano Novo. A área é uma das que mais registram aumento de contágios pela Covid-19 nas últimas semanas.
Lazio, onde fica a capital Roma, reimpôs a obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre - mesmo estando na zona branca de risco - e testes para profissionais de saúde a cada 10 dias. As medidas valerão até 23 de janeiro.
Já o Vêneto, que voltou para a faixa amarela de risco sanitário, o que obriga o uso de máscaras ao ar livre, suspendeu as visitas e festas nas casas de repouso de idosos. Na Emília-Romagna, inúmeras cidades cancelaram as festas públicas tanto de Natal como Ano Novo. A Itália vive uma alta de casos e mortes por conta da pandemia e, mesmo que os dados sejam melhores do que no fim do ano passado no quesito dos óbitos, há o temor de que a situação fuja do controle por conta da nova variante Ômicron.
Conforme o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (20), o país tem uma média de 23.878 contágios (no mesmo nível do ano passado) e de 121 mortes (cerca de seis vezes menor do que na mesma época). Pouco mais de 85% das pessoas com mais de 12 anos já foram vacinadas com as duas doses. (ANSA).
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