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Indonésia aprova lei para tirar capital de Jacarta
JACARTA, 18 JAN (ANSA) - O Parlamento da Indonésia aprovou nesta terça-feira (18) a transferência da capital do país de Jacarta para um local remoto na Ilha de Bornéu que receberá o nome de "Nusantara".
O presidente da Indonésia, Joko Widodo, sugeriu a mudança pela primeira vez em abril de 2019, citando o aumento do nível do mar e a forte pressão habitacional na cidade, que tem por volta de 30 milhões de moradores.
Jacarta vem sendo atormentada por sérios problemas de infraestrutura e inundações provocadas pelas mudanças climáticas. Diversos especialistas estimam que um terço da capital poderá estar submersa até 2050.
A nova capital da Indonésia cobrirá cerca de 56,1 mil hectares e ficará na província de Kalimantan Oriental, na parte indonésia de Bornéu, que o país compartilha com Malásia e Brunei. No total, 256.142 hectares foram reservados para o projeto, com uma área adicional destinada a uma possível expansão no futuro.
"Esta [capital] não terá apenas escritórios governamentais, queremos construir uma nova metrópole inteligente que possa ser um ímã para talentos globais e um centro de inovação", disse Widodo em um discurso em uma universidade local.
"Nasuntara", que significa "Arquipélago", foi selecionado a partir de uma lista de 80 nomes amplamente conhecidos pelos indonésios e fácil de memorizar, segundo o ministro do Desenvolvimento do país, Suharso Monoarfa.
Um dos principais objetivos do país é criar uma cidade "inteligente" e ecologicamente correta, mas pouquíssimos detalhes sobre a nova capital da nação foram confirmados. A construção deveria ter começado em 2020, mas foi prejudicada pelo início da pandemia de Covid-19.
Os detalhes do orçamento ainda não informados, mas relatórios calculam que os custos do projeto poderiam chegar a US$ 33 bilhões.
Ambientalistas do país criticam a mudança da capital e alertam que a construção pode danificar o ecossistema da região, onde a mineração e as plantações de óleo de palma já ameaçam as florestas tropicais.
A Indonésia não será o primeiro país da região a realocar sua capital em virtude da superpopulação. A Malásia, por exemplo, transferiu seu centro de poder de Kuala Lumpur para Putrajaya em 2003, já Myanmar mudou sua capital para Naypyidaw de Rangoon em 2006. (ANSA).
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O presidente da Indonésia, Joko Widodo, sugeriu a mudança pela primeira vez em abril de 2019, citando o aumento do nível do mar e a forte pressão habitacional na cidade, que tem por volta de 30 milhões de moradores.
Jacarta vem sendo atormentada por sérios problemas de infraestrutura e inundações provocadas pelas mudanças climáticas. Diversos especialistas estimam que um terço da capital poderá estar submersa até 2050.
A nova capital da Indonésia cobrirá cerca de 56,1 mil hectares e ficará na província de Kalimantan Oriental, na parte indonésia de Bornéu, que o país compartilha com Malásia e Brunei. No total, 256.142 hectares foram reservados para o projeto, com uma área adicional destinada a uma possível expansão no futuro.
"Esta [capital] não terá apenas escritórios governamentais, queremos construir uma nova metrópole inteligente que possa ser um ímã para talentos globais e um centro de inovação", disse Widodo em um discurso em uma universidade local.
"Nasuntara", que significa "Arquipélago", foi selecionado a partir de uma lista de 80 nomes amplamente conhecidos pelos indonésios e fácil de memorizar, segundo o ministro do Desenvolvimento do país, Suharso Monoarfa.
Um dos principais objetivos do país é criar uma cidade "inteligente" e ecologicamente correta, mas pouquíssimos detalhes sobre a nova capital da nação foram confirmados. A construção deveria ter começado em 2020, mas foi prejudicada pelo início da pandemia de Covid-19.
Os detalhes do orçamento ainda não informados, mas relatórios calculam que os custos do projeto poderiam chegar a US$ 33 bilhões.
Ambientalistas do país criticam a mudança da capital e alertam que a construção pode danificar o ecossistema da região, onde a mineração e as plantações de óleo de palma já ameaçam as florestas tropicais.
A Indonésia não será o primeiro país da região a realocar sua capital em virtude da superpopulação. A Malásia, por exemplo, transferiu seu centro de poder de Kuala Lumpur para Putrajaya em 2003, já Myanmar mudou sua capital para Naypyidaw de Rangoon em 2006. (ANSA).
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