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Talibã vai até Noruega para discutir crise no Afeganistão
OSLO, 21 JAN (ANSA) - Uma delegação do grupo fundamentalista Talibã, que retomou o poder no Afeganistão em agosto passado, estará na próxima semana em Oslo, na Noruega, para discutir sobre a crise humanitária no país e direitos humanos.
Em um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores da Noruega explicou que os membros do Talibã vão se reunir entre os dias 23 e 25 de janeiro com autoridades norueguesas e de outras nações aliadas, como França, Alemanha, Itália e Estados Unidos.
Além disso, alguns representantes da sociedade civil afegã também participarão do encontro.
"Estamos extremamente preocupados com a grave situação no Afeganistão, onde milhões de pessoas estão enfrentando um grande desastre humanitário. Para poder ajudar a população civil no país, é essencial que tanto a comunidade internacional quanto os afegãos se engajem no diálogo com o Talibã", disse o ministro das Relações Exteriores da Noruega, Anniken Huitfeldt O político confirmou que a Noruega será "clara" em algumas questões, principalmente sobre direitos humanos e educação de meninas da nação. Huitfeldt, no entanto, especificou que as reuniões "não constituem uma legitimação ou reconhecimento do Talibã".
"Precisamos falar com as autoridades que realmente governam o país, pois não podemos deixar que a situação política leve a um desastre humanitário ainda maior", explicou o ministro norueguês.
Desde que o Talibã voltou ao poder do país, a ajuda internacional foi congelada e a situação humanitária do Afeganistão ficou ainda pior. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a fome ameaça 23 milhões de pessoas, número que representa 55% da população.
A União Europeia revelou recentemente que começou a restabelecer uma "presença mínima" em Cabul para facilitar a entrega de ajuda humanitária ao Afeganistão. (ANSA).
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Em um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores da Noruega explicou que os membros do Talibã vão se reunir entre os dias 23 e 25 de janeiro com autoridades norueguesas e de outras nações aliadas, como França, Alemanha, Itália e Estados Unidos.
Além disso, alguns representantes da sociedade civil afegã também participarão do encontro.
"Estamos extremamente preocupados com a grave situação no Afeganistão, onde milhões de pessoas estão enfrentando um grande desastre humanitário. Para poder ajudar a população civil no país, é essencial que tanto a comunidade internacional quanto os afegãos se engajem no diálogo com o Talibã", disse o ministro das Relações Exteriores da Noruega, Anniken Huitfeldt O político confirmou que a Noruega será "clara" em algumas questões, principalmente sobre direitos humanos e educação de meninas da nação. Huitfeldt, no entanto, especificou que as reuniões "não constituem uma legitimação ou reconhecimento do Talibã".
"Precisamos falar com as autoridades que realmente governam o país, pois não podemos deixar que a situação política leve a um desastre humanitário ainda maior", explicou o ministro norueguês.
Desde que o Talibã voltou ao poder do país, a ajuda internacional foi congelada e a situação humanitária do Afeganistão ficou ainda pior. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a fome ameaça 23 milhões de pessoas, número que representa 55% da população.
A União Europeia revelou recentemente que começou a restabelecer uma "presença mínima" em Cabul para facilitar a entrega de ajuda humanitária ao Afeganistão. (ANSA).
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