Conteúdo publicado há
3 meses
Após críticas, coalizão saudita nega ataques em massa no Iêmen
RIAD, 22 JAN (ANSA) - A coalizão militar saudita negou neste sábado (22) que atacou uma prisão em área residencial no Iêmen, que deixou cerca de 200 mortes na região. Só no presídio, teriam ocorrido 70 óbitos.
Segundo comunicado oficial, "as afirmações são infundadas" após ter sido feito um "levantamento sério" sobre os atos. No entanto, em terra, diversas ONGs de ajuda humanitária afirmam que houve um ataque aéreo com mísseis na região, que é controlada pelos rebeldes houthis.
Os números oficiais do ataque da sexta-feira (21) são desconhecidos por conta da devastação que vive o país em guerra há mais de sete anos. Enquanto emissoras locais apontam entre 185 e 195 mortes, as ONGs falam em mais de 100 e cerca de 70 feridos graves.
A ação militar foi uma represália pelo ataque com drones feito pelos houthis, que contam com o apoio do Irã, em Abu Dhabi e que deixou três mortos perto do aeroporto.
Os atos foram condenados publicamente pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que afirmou que era preciso uma investigação "rápida" sobre a ação e dizendo que todos "têm responsabilidades" em proteger os civis.
Neste sábado, até mesmo os Estados Unidos - aliados dos sauditas - criticaram a ação e pediram uma desaceleração na violência.
"Os Estados Unidos convocam todas as partes do conflito a desacelerar as ações, respeitar suas obrigações no sentido do direito humanitário internacional e participar plenamente do processo de paz inclusivo guiado pelas Nações Unidas", disse o secretário norte-americano de Estado, Antony Blinken, em nota oficial.
Por outro lado, o Irã criticou o "silêncio" internacional sobre os bombardeios.
"A realização dos ataques militares no Iêmen por parte das forças da coalizão foi acompanhada pela indiferença, pelo silêncio sobre a venda de armas aos agressores e um duplo comportamento da comunidade internacional. Isso cria obstáculos antes mesmo de atingir uma paz justa no país", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Teerã, Saeed Khatibzadeh, citado pela agência de notícias estatal Irna.
(ANSA).
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo comunicado oficial, "as afirmações são infundadas" após ter sido feito um "levantamento sério" sobre os atos. No entanto, em terra, diversas ONGs de ajuda humanitária afirmam que houve um ataque aéreo com mísseis na região, que é controlada pelos rebeldes houthis.
Os números oficiais do ataque da sexta-feira (21) são desconhecidos por conta da devastação que vive o país em guerra há mais de sete anos. Enquanto emissoras locais apontam entre 185 e 195 mortes, as ONGs falam em mais de 100 e cerca de 70 feridos graves.
A ação militar foi uma represália pelo ataque com drones feito pelos houthis, que contam com o apoio do Irã, em Abu Dhabi e que deixou três mortos perto do aeroporto.
Os atos foram condenados publicamente pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que afirmou que era preciso uma investigação "rápida" sobre a ação e dizendo que todos "têm responsabilidades" em proteger os civis.
Neste sábado, até mesmo os Estados Unidos - aliados dos sauditas - criticaram a ação e pediram uma desaceleração na violência.
"Os Estados Unidos convocam todas as partes do conflito a desacelerar as ações, respeitar suas obrigações no sentido do direito humanitário internacional e participar plenamente do processo de paz inclusivo guiado pelas Nações Unidas", disse o secretário norte-americano de Estado, Antony Blinken, em nota oficial.
Por outro lado, o Irã criticou o "silêncio" internacional sobre os bombardeios.
"A realização dos ataques militares no Iêmen por parte das forças da coalizão foi acompanhada pela indiferença, pelo silêncio sobre a venda de armas aos agressores e um duplo comportamento da comunidade internacional. Isso cria obstáculos antes mesmo de atingir uma paz justa no país", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Teerã, Saeed Khatibzadeh, citado pela agência de notícias estatal Irna.
(ANSA).
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Apenas assinantes podem ler e comentar
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia os termos de uso