Esse conteúdo é antigo
Rússia quer colocar aliado no governo de Kiev, acusam britânicos
LONDRES, 23 JAN (ANSA) - O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido acusou a Rússia de ter um plano para colocar um aliado do país na Presidência da Ucrânia.
Segundo o documento, Moscou não está apenas planejando fazer uma incursão militar, mas também "uma invasão e uma ocupação [...] para instalar um liderança pró-Rússia" no governo de Kiev. A pessoa escolhida seria o "ex-deputado ucraniano Yevhen Muraiev".
A pasta britânica ainda afirma que tem "informações" relativas a contatos entre os serviços de inteligência de Moscou e outras quatro personalidades políticas de Kiev: o ex-primeiro-ministro Mykola Azarov, os ex-vice-primeiros-ministros Serhiy Arbuzov e Andriy Kluyev e o ex-vice-chefe do Conselho de Segurança Nacional Vladimir Siykovich. Todos eles são ligados ao ex-presidente Viktor Yanukovich, deposto em meio a crise de 2014.
Por meio de seus porta-vozes, o governo dos Estados Unidos afirmou que o relatório britânico traz "informações preocupantes".
Mas, a Rússia negou veementemente as informações, que classificou de "absurdas" e pediu que o ministério britânico vá a público "e desminta" o relatório.
No entanto, após a divulgações das informações, Muraiev foi às suas redes sociais e afirmou que a Ucrânia "precisa de novos líderes" e que eles "foquem em uma política baseada nos interesses nacionais da Ucrânia e de seu povo".
Já o atual governo de Kiev fez uma declaração em que afirmou que "continuará a desmantelar" grupos pró-Rússia.
"O nosso Estado continuará em sua política de desmantelamento de qualquer estrutura oligárquica e política que possa abrir a estrada da desestabilização da Ucrânia e seja cúmplice com os ocupantes russos", disse o conselheiro da Presidência, Mykhailo Podoliak.
O episódio é mais um a elevar a tensão e o temor de uma invasão militar russa no território ucraniano. Enquanto os ocidentais acusam o governo de Vladimir Putin de colocar tropas na região para fazer uma incursão a qualquer momento, Moscou afirma que está apenas "protegendo" seu país.
Reuniões diplomáticas estão sendo realizadas entre EUA e Rússia para tentar acalmar a tensão, e um futuro encontro entre russos e britânicos também foi anunciado, mas a via diplomática para solucionar a crise parece estar cada vez mais distante.
O principal, mas não único, nó é a possível adesão de Kiev à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). (ANSA).
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo o documento, Moscou não está apenas planejando fazer uma incursão militar, mas também "uma invasão e uma ocupação [...] para instalar um liderança pró-Rússia" no governo de Kiev. A pessoa escolhida seria o "ex-deputado ucraniano Yevhen Muraiev".
A pasta britânica ainda afirma que tem "informações" relativas a contatos entre os serviços de inteligência de Moscou e outras quatro personalidades políticas de Kiev: o ex-primeiro-ministro Mykola Azarov, os ex-vice-primeiros-ministros Serhiy Arbuzov e Andriy Kluyev e o ex-vice-chefe do Conselho de Segurança Nacional Vladimir Siykovich. Todos eles são ligados ao ex-presidente Viktor Yanukovich, deposto em meio a crise de 2014.
Por meio de seus porta-vozes, o governo dos Estados Unidos afirmou que o relatório britânico traz "informações preocupantes".
Mas, a Rússia negou veementemente as informações, que classificou de "absurdas" e pediu que o ministério britânico vá a público "e desminta" o relatório.
No entanto, após a divulgações das informações, Muraiev foi às suas redes sociais e afirmou que a Ucrânia "precisa de novos líderes" e que eles "foquem em uma política baseada nos interesses nacionais da Ucrânia e de seu povo".
Já o atual governo de Kiev fez uma declaração em que afirmou que "continuará a desmantelar" grupos pró-Rússia.
"O nosso Estado continuará em sua política de desmantelamento de qualquer estrutura oligárquica e política que possa abrir a estrada da desestabilização da Ucrânia e seja cúmplice com os ocupantes russos", disse o conselheiro da Presidência, Mykhailo Podoliak.
O episódio é mais um a elevar a tensão e o temor de uma invasão militar russa no território ucraniano. Enquanto os ocidentais acusam o governo de Vladimir Putin de colocar tropas na região para fazer uma incursão a qualquer momento, Moscou afirma que está apenas "protegendo" seu país.
Reuniões diplomáticas estão sendo realizadas entre EUA e Rússia para tentar acalmar a tensão, e um futuro encontro entre russos e britânicos também foi anunciado, mas a via diplomática para solucionar a crise parece estar cada vez mais distante.
O principal, mas não único, nó é a possível adesão de Kiev à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). (ANSA).
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.