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Rússia chama posição da Itália sobre sanções de 'indecente'
ROMA, 7 ABR (ANSA) - O governo da Rússia chamou a posição da Itália sobre as sanções ocidentais em função da guerra na Ucrânia de "indecente" e voltou a insinuar que o país deveria ter ficado ao lado de Moscou por causa da ajuda sanitária recebida durante a pandemia de Covid.
"Ela [a Itália] provavelmente esquece de quem, no momento mais difícil, estendeu a mão. E agora a Itália, com suas lideranças, está na linha de frente do ataque contra nosso país. Essa não é a posição dos cidadãos italianos que nos escrevem para dizer que estão com vergonha do seu governo", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.
"Mas a liderança italiana tomou uma posição... E essa é simplesmente uma posição indecente", acrescentou. Poucas horas depois, o premiê da Itália, Mario Draghi, foi questionado sobre o assunto durante uma coletiva conjunta com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte.
"Indecentes são os massacres que vemos todos os dias [na Ucrânia]", rebateu o chefe de governo, cujo gabinete quer convencer a União Europeia a impor um teto ao preço do gás natural e já prometeu apoiar sanções contra as commodities de energia da Rússia.
Dois partidos com histórico pró-Moscou integram a base aliada de Draghi: a Liga, de ultradireita, e o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), mas ambos condenaram a invasão à Ucrânia.
(ANSA).
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"Ela [a Itália] provavelmente esquece de quem, no momento mais difícil, estendeu a mão. E agora a Itália, com suas lideranças, está na linha de frente do ataque contra nosso país. Essa não é a posição dos cidadãos italianos que nos escrevem para dizer que estão com vergonha do seu governo", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.
"Mas a liderança italiana tomou uma posição... E essa é simplesmente uma posição indecente", acrescentou. Poucas horas depois, o premiê da Itália, Mario Draghi, foi questionado sobre o assunto durante uma coletiva conjunta com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte.
"Indecentes são os massacres que vemos todos os dias [na Ucrânia]", rebateu o chefe de governo, cujo gabinete quer convencer a União Europeia a impor um teto ao preço do gás natural e já prometeu apoiar sanções contra as commodities de energia da Rússia.
Dois partidos com histórico pró-Moscou integram a base aliada de Draghi: a Liga, de ultradireita, e o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), mas ambos condenaram a invasão à Ucrânia.
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