Topo

Esse conteúdo é antigo

Blinken se reúne com Zelensky em Kiev para discutir guerra

25/04/2022 09h11

BERLIM, 25 ABR (ANSA) - O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o secretário da Defesa e chefe do Pentágono, Lloyd Austin, foram a Kiev neste domingo (24) para se reunir com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, no primeiro encontro entre os dois lados desde o início do conflito em 24 de fevereiro.   

A visita não havia sido divulgada pela Casa Branca com antecedência e ocorre em um momento de indefinição sobre uma possível ida de Joe Biden ao país.   

"Nós fomos de trem da Polônia para Kiev e na Ucrânia fomos rapidamente para o palácio presidencial. Não havia muitas possibilidades de falar com os cidadãos", disse Austin durante uma coletiva de imprensa após retornar da capital ucraniana.   

Já Blinken afirmou que os EUA "veem que a Rússia não atingiu nenhum dos objetivos que colocou" antes do início da guerra e que o governo vai manter "a estratégica de uma maciça pressão sobre a Rússia e um maciço apoio à Ucrânia".   

Em outro ponto do discurso, Austin informou que Washington quer "enfraquecer" a Rússia a tal ponto "que não possa mais fazer uma coisa como a invasão à Ucrânia". "Eles já perderam muito de sua capacidade militar e muitas tropas, e para sermos francos, não queremos que eles consigam reconstruir rapidamente tais capacidades", pontuou ainda.   

Por meio de uma postagem no Telegram, Zelensky ressaltou que a conversa focou na "assistência à defesa, reforço da política de sanções contra a Rússia, apoio financeiro para a Ucrânia e garantias de segurança".   

"Sou grato aos Estados Unidos pela sua assistência sem precedentes. A visita de uma delegação de altos funcionários norte-americanos a Kiev neste momento crucial para o Estado ucraniano é muito preciosa e importante", pontuou ainda.   

Fontes diplomáticas ainda informaram que Blinken anunciou um retorno gradual dos funcionários da embaixada de Kiev "durante essa semana" e uma nova ajuda financeira (entre valores diretos e indiretos) de mais de US$ 700 milhões. (ANSA).   

Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.