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Bolsonaro participará de Cúpula das Américas nos EUA
SÃO PAULO E HAVANA, 26 MAI (ANSA) - O Ministério das Relações Exteriores informou nesta quinta-feira (26) que o presidente Jair Bolsonaro aceitou um convite de seu homólogo americano, Joe Biden, para participar da Cúpula das Américas em Los Angeles entre os dias 6 e 10 de junho.
O Itamaraty disse ainda que existe a previsão de que Bolsonaro e Biden se encontrem em uma reunião bilateral durante a Cúpula. A pasta não informou, entretanto, quando aconteceria.
Caso aconteça, será o primeiro encontro do líder brasileiro com o presidente dos Estados Unidos desde a posse do democrata, em 2021.
A confirmação da viagem é feita poucos dias após Bolsonaro receber o enviado especial para a Cúpula das Américas, Christopher Dodd, e o encarregado de negócios da embaixada dos EUA no Brasil, Douglas Koneff.
No entanto, alguns países não foram convidados pelo governo americano, como Nicarágua, Venezuela e Cuba. A medida gerou uma reação imediata de México, Bolívia e Honduras, bem como países do Caribe, que declararam que não vão participar da cúpula se não forem convidados todos os países do hemisfério.
O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, disse que "em nenhum caso" participará da Cúpula das Américas, porque o governo americano tem a intenção de "excluir vários países, incluindo Cuba, Nicarágua e Venezuela, apesar da forte reivindicação regional de acabar com a exclusão de nações deste tipo de evento".
"Washington conduziu intensas negociações e exerceu uma pressão brutal para retirar as justas e firmes exigências da maioria dos países da região para que a cimeira seja inclusiva", acrescentou o líder cubano.
A Cúpula das Américas, a primeira sediada nos Estados Unidos desde 1994, reunirá lideres do continente com o objetivo de debater temas como o fortalecimento da democracia, direitos humanos e preservação do meio ambiente. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O Itamaraty disse ainda que existe a previsão de que Bolsonaro e Biden se encontrem em uma reunião bilateral durante a Cúpula. A pasta não informou, entretanto, quando aconteceria.
Caso aconteça, será o primeiro encontro do líder brasileiro com o presidente dos Estados Unidos desde a posse do democrata, em 2021.
A confirmação da viagem é feita poucos dias após Bolsonaro receber o enviado especial para a Cúpula das Américas, Christopher Dodd, e o encarregado de negócios da embaixada dos EUA no Brasil, Douglas Koneff.
No entanto, alguns países não foram convidados pelo governo americano, como Nicarágua, Venezuela e Cuba. A medida gerou uma reação imediata de México, Bolívia e Honduras, bem como países do Caribe, que declararam que não vão participar da cúpula se não forem convidados todos os países do hemisfério.
O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, disse que "em nenhum caso" participará da Cúpula das Américas, porque o governo americano tem a intenção de "excluir vários países, incluindo Cuba, Nicarágua e Venezuela, apesar da forte reivindicação regional de acabar com a exclusão de nações deste tipo de evento".
"Washington conduziu intensas negociações e exerceu uma pressão brutal para retirar as justas e firmes exigências da maioria dos países da região para que a cimeira seja inclusiva", acrescentou o líder cubano.
A Cúpula das Américas, a primeira sediada nos Estados Unidos desde 1994, reunirá lideres do continente com o objetivo de debater temas como o fortalecimento da democracia, direitos humanos e preservação do meio ambiente. (ANSA)
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