Esse conteúdo é antigo
Papa pede fim de violência no Equador após protestos indígenas
VATICANO, 26 JUN (ANSA) - O papa Francisco fez um apelo neste domingo (26) para o fim da violência no Equador, palco de intensos protestos indígenas contra o governo de Guillermo Lasso.
"Acompanho com preocupação o que está acontecendo no Equador", declarou o Pontífice, expressando sua solidariedade, após a tradicional oração dominical do Angelus.
"Eu encorajo todas as partes a abandonarem a violência e as posições extremistas. Vamos aprender que a paz social só pode ser encontrada por meio do diálogo, e espero que em breve", acrescentou.
Jorge Bergoglio pediu atenção especial "às populações marginalizadas e mais pobres, mas respeitando sempre os direitos de todos e das instituições do país".
O apelo do líder da Igreja Católica é feito no dia em que o presidente do Equador suspendeu o estado de emergência decretado em relação aos protestos dos povos indígenas, que resultaram em cinco mortos e mais de 200 feridos nos últimos dias.
Segundo as autoridades locais, o governo está trabalhando para iniciar um diálogo com os manifestantes. Durante o 13º dia do protesto convocado pela Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), uma delegação do governo nacional e um dos manifestantes se reuniram para verificar a possibilidade de negociações.
O estado de emergência estava em vigor há uma semana em seis províncias - Chimborazo, Tungurahua, Cotopaxi, Pichincha, Pastaza e Imbabura - particularmente afetadas pelas manifestações contra os altos preços dos combustíveis, exploração de minerais em terras indígenas e pedindo melhorias econômicas por conta na queda de renda e na falta de emprego para a população. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Acompanho com preocupação o que está acontecendo no Equador", declarou o Pontífice, expressando sua solidariedade, após a tradicional oração dominical do Angelus.
"Eu encorajo todas as partes a abandonarem a violência e as posições extremistas. Vamos aprender que a paz social só pode ser encontrada por meio do diálogo, e espero que em breve", acrescentou.
Jorge Bergoglio pediu atenção especial "às populações marginalizadas e mais pobres, mas respeitando sempre os direitos de todos e das instituições do país".
O apelo do líder da Igreja Católica é feito no dia em que o presidente do Equador suspendeu o estado de emergência decretado em relação aos protestos dos povos indígenas, que resultaram em cinco mortos e mais de 200 feridos nos últimos dias.
Segundo as autoridades locais, o governo está trabalhando para iniciar um diálogo com os manifestantes. Durante o 13º dia do protesto convocado pela Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), uma delegação do governo nacional e um dos manifestantes se reuniram para verificar a possibilidade de negociações.
O estado de emergência estava em vigor há uma semana em seis províncias - Chimborazo, Tungurahua, Cotopaxi, Pichincha, Pastaza e Imbabura - particularmente afetadas pelas manifestações contra os altos preços dos combustíveis, exploração de minerais em terras indígenas e pedindo melhorias econômicas por conta na queda de renda e na falta de emprego para a população. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.