Piquet pede desculpas a Hamilton, mas minimiza termo usado
SÃO PAULO, 29 JUN (ANSA) - O ex-piloto Nelson Piquet publicou uma nota em inglês nesta quarta-feira (29) em que pede desculpas "a quem se sentiu ofendido" pela entrevista em que ele aparece chamando o heptacampeão da Fórmula 1, Lewis Hamilton, de "neguinho".
No entanto, Piquet diz que o uso da palavra no Brasil é corriqueiro e que não quis ser racista.
"Gostaria de esclarecer as histórias circulando na mídia sobre um comentário que eu fiz em uma entrevista no ano passado. O que o eu disse, foi mal pensado e eu não vou defender isso, mas quero esclarecer que o termo que usei é historicamente usado informalmente no português brasileiro como sinônimo de 'cara' ou 'pessoa' e eu nunca usaria a palavra que eu fui acusado em algumas traduções", escreveu em inglês.
A palavra não citada por Piquet, mas que foi traduzida por alguns portais, é "nigger" ou "nigga", termos extremamente racistas usados nos Estados Unidos por brancos para inferiorizar negros - sendo utilizados frequentemente por grupos supremacistas.
"Eu condeno fortemente qualquer sugestão de que ela foi usada por mim com o objetivo de menosprezar um piloto por causa da cor da sua pele. Eu peço desculpas sinceramente a quem se sentiu ofendido, incluindo Lewis, que é um piloto incrível, mas a tradução em alguns locais que está circulando nas mídias sociais não é correta. Discriminação não tem lugar na F1 ou na nossa sociedade e estou feliz de esclarecer meu ponto a respeito", finalizou.
O vídeo da entrevista viralizou durante o fim de semana, mas foi gravado logo após o Grande Prêmio da Inglaterra de 2021, quando houve um acidente entre Hamilton e Max Verstappen - genro de Piquet.
Nas imagens, por diversas vezes, Piquet usa o termo "neguinho" referindo-se ao heptacampeão mundial ao falar sobre as manobras e ainda insinua que Hamilton "fez de sacanagem" a batida.
Nesta terça-feira (28), o piloto britânico se manifestou sobre as falas e pediu uma "mudança de mentalidade", além de lembrar que a vida inteira ouvido comentários do tipo.
"Essas mentalidades arcaicas precisam mudar e não têm lugar no nosso esporte. Fui cercado por essas atitudes e alvo disso em minha vida toda. Houve muito tempo para aprender. Chegou a hora da ação", escreveu.
Além do piloto, a Mercedes, a F1 e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) repudiaram as falas de Piquet e lembrando dos esforços de Hamilton contra o racismo "dentro e fora" das pistas. Diversos pilotos e equipes da categoria também se manifestaram em defesa do britânico. (ANSA).
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
No entanto, Piquet diz que o uso da palavra no Brasil é corriqueiro e que não quis ser racista.
"Gostaria de esclarecer as histórias circulando na mídia sobre um comentário que eu fiz em uma entrevista no ano passado. O que o eu disse, foi mal pensado e eu não vou defender isso, mas quero esclarecer que o termo que usei é historicamente usado informalmente no português brasileiro como sinônimo de 'cara' ou 'pessoa' e eu nunca usaria a palavra que eu fui acusado em algumas traduções", escreveu em inglês.
A palavra não citada por Piquet, mas que foi traduzida por alguns portais, é "nigger" ou "nigga", termos extremamente racistas usados nos Estados Unidos por brancos para inferiorizar negros - sendo utilizados frequentemente por grupos supremacistas.
"Eu condeno fortemente qualquer sugestão de que ela foi usada por mim com o objetivo de menosprezar um piloto por causa da cor da sua pele. Eu peço desculpas sinceramente a quem se sentiu ofendido, incluindo Lewis, que é um piloto incrível, mas a tradução em alguns locais que está circulando nas mídias sociais não é correta. Discriminação não tem lugar na F1 ou na nossa sociedade e estou feliz de esclarecer meu ponto a respeito", finalizou.
O vídeo da entrevista viralizou durante o fim de semana, mas foi gravado logo após o Grande Prêmio da Inglaterra de 2021, quando houve um acidente entre Hamilton e Max Verstappen - genro de Piquet.
Nas imagens, por diversas vezes, Piquet usa o termo "neguinho" referindo-se ao heptacampeão mundial ao falar sobre as manobras e ainda insinua que Hamilton "fez de sacanagem" a batida.
Nesta terça-feira (28), o piloto britânico se manifestou sobre as falas e pediu uma "mudança de mentalidade", além de lembrar que a vida inteira ouvido comentários do tipo.
"Essas mentalidades arcaicas precisam mudar e não têm lugar no nosso esporte. Fui cercado por essas atitudes e alvo disso em minha vida toda. Houve muito tempo para aprender. Chegou a hora da ação", escreveu.
Além do piloto, a Mercedes, a F1 e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) repudiaram as falas de Piquet e lembrando dos esforços de Hamilton contra o racismo "dentro e fora" das pistas. Diversos pilotos e equipes da categoria também se manifestaram em defesa do britânico. (ANSA).
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.