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Inflação na Itália atinge maior valor desde 1986
ROMA, 1 JUL (ANSA) - A inflação na Itália atingiu em junho o maior valor em mais de 36 anos, de acordo com dados preliminares divulgados nesta sexta-feira (1º) pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat).
Segundo o órgão, o Índice Nacional de Preços de Consumo para a Coletividade (NIC) acumulou alta de 1,2% na comparação com maio e de 8% em relação a junho de 2021, maior índice anualizado desde janeiro de 1986 (8,2%).
A disparada continua sendo puxada pelos preços de energia, que apresentaram crescimento de 48,7% em junho na comparação anual, contra os 42,6% registrados em maio.
O custo da energia já vinha em alta desde o ano passado, mas o movimento se acelerou a partir de fevereiro por causa da invasão da Ucrânia pela Rússia, principal fornecedor de gás natural para a Itália até o início do conflito.
"As nossas piores previsões encontram confirmação nos dados do Istat. Estamos diante de uma verdadeira emergência nacional", comentou o presidente da associação de defesa dos direitos do consumidor Codacons, Carlo Rienzi.
"Diante de tais números, o governo não tem mais desculpas e deve intervir urgentemente para salvar os bolsos de famílias e empresas, bloqueando imediatamente os preços de energia e combustíveis", acrescentou.
O governo italiano já aprovou desonerações fiscais para combustíveis e gás natural, porém isso não impediu que os preços continuassem subindo. (ANSA).
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Segundo o órgão, o Índice Nacional de Preços de Consumo para a Coletividade (NIC) acumulou alta de 1,2% na comparação com maio e de 8% em relação a junho de 2021, maior índice anualizado desde janeiro de 1986 (8,2%).
A disparada continua sendo puxada pelos preços de energia, que apresentaram crescimento de 48,7% em junho na comparação anual, contra os 42,6% registrados em maio.
O custo da energia já vinha em alta desde o ano passado, mas o movimento se acelerou a partir de fevereiro por causa da invasão da Ucrânia pela Rússia, principal fornecedor de gás natural para a Itália até o início do conflito.
"As nossas piores previsões encontram confirmação nos dados do Istat. Estamos diante de uma verdadeira emergência nacional", comentou o presidente da associação de defesa dos direitos do consumidor Codacons, Carlo Rienzi.
"Diante de tais números, o governo não tem mais desculpas e deve intervir urgentemente para salvar os bolsos de famílias e empresas, bloqueando imediatamente os preços de energia e combustíveis", acrescentou.
O governo italiano já aprovou desonerações fiscais para combustíveis e gás natural, porém isso não impediu que os preços continuassem subindo. (ANSA).
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