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Von der Leyen fala ao Parlamento ucraniano sobre adesão à UE
BRUXELAS, 1 JUL (ANSA) - A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, fez um longo discurso por vídeo nesta sexta-feira (1º) ao Parlamento do país, Verkhovna Rada, e falou sobre o processo de adesão à União Europeia em apresentação que contou com a presença de Volodymyr Zelensky.
E, em um momento histórico, a bandeira do bloco europeu foi colocada ao lado da ucraniana dentro da sede do poder legislativo.
"A Ucrânia agora tem uma clara perspectiva europeia e é candidata à UE, uma coisa que parecia quase impossível só há cinco meses. Hoje é o dia de celebrar essa pedra angular histórica. Uma vitória da determinação e da resolução. E uma vitória de todo um movimento iniciado há oito anos na Praça Maidan", disse aos presentes.
Segundo Von der Leyen, "muito foi feito" desde 2014 e o país "escolheu firmemente ser uma democracia e de viver sob o Estado de direito".
"Essa escolha a Ucrânia fez sozinha, para seu próprio bem.
Senhor presidente, uma vez o senhor me disse que a Ucrânia tinha feito de tudo para aderir à UE e que continuaria fazendo porque essa é a Ucrânia moderna e próspera que vocês querem que seja.
Os próximos passos estão nas suas mãos, e eles pedirão um trabalho duro, determinação e sobretudo união", acrescentou.
"Estaremos ao lado de vocês a cada passo", pontuou ainda.
Citando que essa é uma "estrada longa", Von der Leyen pediu que os parlamentares foquem nas reformas necessárias para o país, especialmente no combate à corrupção, e que "concentrem-se na lei antioligarcas".
De acordo com a líder europeia, é preciso pensar "na excessiva influência dos oligarcas na economia" e saudou que a Ucrânia é "o único país parceiro no oriente europeu a ter adotado uma lei para afastar o poder dos oligarcas na vida econômica e política". "Eu os parabenizo por isso, e agora essa lei precisa ser implementada", pontuou ainda.
Falando sobre a guerra, Von der Leyen afirmou que o exército do presidente russo, Vladimir Putin, "ainda está matando os vossos irmãos e irmãs".
"Ele continua a ocupar a vossa terra, a roubar seus grãos, a bombardear as suas cidades. Vocês estão reagindo com coragem e a Europa estará ao lado da Ucrânia até quando for necessário. Não pararemos até que vocês não prevaleçam. Os seus corajosos soldados em primeira linha estão fazendo sacrifícios extremos para defender o solo da Ucrânia e o seu povo", destacou ressaltando que essa é uma "geração corajosa".
Após o discurso da chefe do Executivo europeu, Zelensky também falou e pediu que o processo de adesão à UE não seja tão longo como é normalmente.
"Nós apresentamos a nossa candidatura por 115 dias e o nosso percurso de adesão não pode demorar anos ou décadas. Precisamos superar esse percurso rapidamente e tornar perfeita a nossa parceria de trabalho e para permitir que os nossos amigos da União Europeia tomem uma outra decisão histórica para nós, de maneira rápida e consolidada", pontuou o mandatário.
Zelensky ainda informou que ele, o presidente do Verkhvona Rada, Ruslan Stefanchuk, e o primeiro-ministro do país, Denys Shmygal, firmaram uma declaração sobre o desejo de adesão ao bloco europeu "o que prova a união e nossa determinação" no tema. No dia 23 de junho, os líderes dos 27 países da União Europa deram o status de candidata para a Ucrânia entrar no bloco. A decisão foi unânime. (ANSA).
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E, em um momento histórico, a bandeira do bloco europeu foi colocada ao lado da ucraniana dentro da sede do poder legislativo.
"A Ucrânia agora tem uma clara perspectiva europeia e é candidata à UE, uma coisa que parecia quase impossível só há cinco meses. Hoje é o dia de celebrar essa pedra angular histórica. Uma vitória da determinação e da resolução. E uma vitória de todo um movimento iniciado há oito anos na Praça Maidan", disse aos presentes.
Segundo Von der Leyen, "muito foi feito" desde 2014 e o país "escolheu firmemente ser uma democracia e de viver sob o Estado de direito".
"Essa escolha a Ucrânia fez sozinha, para seu próprio bem.
Senhor presidente, uma vez o senhor me disse que a Ucrânia tinha feito de tudo para aderir à UE e que continuaria fazendo porque essa é a Ucrânia moderna e próspera que vocês querem que seja.
Os próximos passos estão nas suas mãos, e eles pedirão um trabalho duro, determinação e sobretudo união", acrescentou.
"Estaremos ao lado de vocês a cada passo", pontuou ainda.
Citando que essa é uma "estrada longa", Von der Leyen pediu que os parlamentares foquem nas reformas necessárias para o país, especialmente no combate à corrupção, e que "concentrem-se na lei antioligarcas".
De acordo com a líder europeia, é preciso pensar "na excessiva influência dos oligarcas na economia" e saudou que a Ucrânia é "o único país parceiro no oriente europeu a ter adotado uma lei para afastar o poder dos oligarcas na vida econômica e política". "Eu os parabenizo por isso, e agora essa lei precisa ser implementada", pontuou ainda.
Falando sobre a guerra, Von der Leyen afirmou que o exército do presidente russo, Vladimir Putin, "ainda está matando os vossos irmãos e irmãs".
"Ele continua a ocupar a vossa terra, a roubar seus grãos, a bombardear as suas cidades. Vocês estão reagindo com coragem e a Europa estará ao lado da Ucrânia até quando for necessário. Não pararemos até que vocês não prevaleçam. Os seus corajosos soldados em primeira linha estão fazendo sacrifícios extremos para defender o solo da Ucrânia e o seu povo", destacou ressaltando que essa é uma "geração corajosa".
Após o discurso da chefe do Executivo europeu, Zelensky também falou e pediu que o processo de adesão à UE não seja tão longo como é normalmente.
"Nós apresentamos a nossa candidatura por 115 dias e o nosso percurso de adesão não pode demorar anos ou décadas. Precisamos superar esse percurso rapidamente e tornar perfeita a nossa parceria de trabalho e para permitir que os nossos amigos da União Europeia tomem uma outra decisão histórica para nós, de maneira rápida e consolidada", pontuou o mandatário.
Zelensky ainda informou que ele, o presidente do Verkhvona Rada, Ruslan Stefanchuk, e o primeiro-ministro do país, Denys Shmygal, firmaram uma declaração sobre o desejo de adesão ao bloco europeu "o que prova a união e nossa determinação" no tema. No dia 23 de junho, os líderes dos 27 países da União Europa deram o status de candidata para a Ucrânia entrar no bloco. A decisão foi unânime. (ANSA).
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