Ucrânia reivindica explosões em base aérea na Crimeia
ROMA, 9 AGO (ANSA) - A Ucrânia reivindicou a autoria das explosões que atingiram uma base aérea russa na Crimeia anexada nesta terça-feira (9).
"É apenas o começo", escreveu no Twitter Mikhailo Podolyak, conselheiro do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. "O futuro da Crimeia é ser a pérola do Mar Negro, não uma base militar para terroristas", declarou.
Um funcionário militar ucraniano de alto escalão disse ao New York Times que a base era usada para ataques aéreos no sul do país. A Rússia, por sua vez, alega que o incidente foi causado por explosões em um depósito de munições.
No entanto, antes da explicação oficial do Ministério da Defesa russo, uma declaração de Viktoria Kazmirova, vice-chefe do distrito de Saki, onde fica a base, havia indicado a hipótese de um ataque. "Nosso aeródromo está explodindo, todas as janelas foram quebradas", disse.
A base aérea também inclui um complexo de treinamento de aviação naval, já que possui dimensões semelhantes às do convés do porta-aviões russo Almirante Kuznetsov.
A Crimeia pertencia à Ucrânia, mas foi anexada por Moscou em 2014, após um referendo que não é reconhecido pela maior parte da comunidade internacional. (ANSA).
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"É apenas o começo", escreveu no Twitter Mikhailo Podolyak, conselheiro do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. "O futuro da Crimeia é ser a pérola do Mar Negro, não uma base militar para terroristas", declarou.
Um funcionário militar ucraniano de alto escalão disse ao New York Times que a base era usada para ataques aéreos no sul do país. A Rússia, por sua vez, alega que o incidente foi causado por explosões em um depósito de munições.
No entanto, antes da explicação oficial do Ministério da Defesa russo, uma declaração de Viktoria Kazmirova, vice-chefe do distrito de Saki, onde fica a base, havia indicado a hipótese de um ataque. "Nosso aeródromo está explodindo, todas as janelas foram quebradas", disse.
A base aérea também inclui um complexo de treinamento de aviação naval, já que possui dimensões semelhantes às do convés do porta-aviões russo Almirante Kuznetsov.
A Crimeia pertencia à Ucrânia, mas foi anexada por Moscou em 2014, após um referendo que não é reconhecido pela maior parte da comunidade internacional. (ANSA).
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