Ação contra Trump buscou arquivos de armas nucleares, diz jornal
NOVA YORK, 12 AGO (ANSA) - A operação de busca e apreensão realizada pelo FBI na propriedade do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump em Mar-a-Lago, na Flórida, na última segunda-feira (8), mirava possíveis documentos ligados a armas nucleares.
A informação é do jornal The Washington Post, que cita fontes anônimas e diz que a operação incomum evidencia as preocupações dentro do governo americano sobre os arquivos em posse de Trump e o perigo de que eles acabem em mãos erradas.
O FBI ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas isso pode mudar nas próximas horas: o ex-presidente disse que não se opõe à divulgação do mandado que possibilitou a busca em Mar-a-Lago, o que abre caminho para a polícia federal explicitar os motivos da ação.
A operação teria ocorrido no âmbito de uma investigação sobre 15 caixas de documentos confidenciais que o magnata teria levado da Casa Branca após o fim de seu mandato, o que poderia configurar crime federal.
"Não apenas não vou me opor à divulgação de documentos relacionados à invasão antiamericana e desnecessária em minha casa em Palm Beach, na Flórida. Eu dou um passo além, ao encorajar a imediata divulgação desses documentos", afirmou o ex-presidente.
Trump alega que a operação teve motivações "políticas" e foi orquestrada pela "esquerda radical democrata". O atual diretor do FBI, Christopher Wray, foi nomeado pelo próprio republicano.
É a primeira vez na história dos EUA que um ex-presidente é alvo de um mandado de busca e apreensão em uma de suas residências.
(ANSA).
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A informação é do jornal The Washington Post, que cita fontes anônimas e diz que a operação incomum evidencia as preocupações dentro do governo americano sobre os arquivos em posse de Trump e o perigo de que eles acabem em mãos erradas.
O FBI ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas isso pode mudar nas próximas horas: o ex-presidente disse que não se opõe à divulgação do mandado que possibilitou a busca em Mar-a-Lago, o que abre caminho para a polícia federal explicitar os motivos da ação.
A operação teria ocorrido no âmbito de uma investigação sobre 15 caixas de documentos confidenciais que o magnata teria levado da Casa Branca após o fim de seu mandato, o que poderia configurar crime federal.
"Não apenas não vou me opor à divulgação de documentos relacionados à invasão antiamericana e desnecessária em minha casa em Palm Beach, na Flórida. Eu dou um passo além, ao encorajar a imediata divulgação desses documentos", afirmou o ex-presidente.
Trump alega que a operação teve motivações "políticas" e foi orquestrada pela "esquerda radical democrata". O atual diretor do FBI, Christopher Wray, foi nomeado pelo próprio republicano.
É a primeira vez na história dos EUA que um ex-presidente é alvo de um mandado de busca e apreensão em uma de suas residências.
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