Salman Rushdie deve perder olho após ataque em NY
WASHINGTON, 13 AGO (ANSA) - O autor Salman Rushdie, 75 anos, está respirando com ajuda de aparelhos e deve perder um olho após o ataque sofrido nesta sexta-feira (12), informou seu agente Andrew Wylie ao jornal "New York Times" na manhã deste sábado (13).
Segundo o representante, "os nervos de seu braço foram cortados e seu fígado foi esfaqueado e danificado". "As notícias não são boas e, neste momento, ele não está apto a falar", acrescentou após o britânico passar por uma longa cirurgia.
Rushdie foi esfaqueado diversas vezes quando se preparava para dar uma palestra em Chatauqua, no estado de Nova York. O agressor foi identificado como Hadi Matar, 24 anos, um norte-americano de Nova Jersey. A motivação do crime não foi informada, mas a mídia do país afirma que ele era um "simpatizante" do Irã.
O escritor é considerado "inimigo" de Teerã por ter publicado, em 1988, um livro chamado "Versos Satânicos". A obra foi considerada uma "blasfêmia" e desde 1989 há uma "fatwa", uma espécie de decreto do regime que pede a morte de Rushdie sob recompensa milionária e a promessa de não ser processado por matá-lo.
Oficialmente, Teerã não se manifestou sobre o ataque, mas a agência de notícias estatal Fars publicou a notícia e comemorou a ação. "Mesmo que até agora não há nenhuma notícia sobre sua morte, desejamos que isso aconteça e, com a morte desse autor satânico, o coração ferido dos muçulmanos possa ser curado depois de todos esses anos", diz a publicação.
Quem se manifestou de maneira oficial foi a Casa Branca.
"Os Estados Unidos e o mundo assistiram a um ataque horrível contra o escritor Salman Rushdie. Esse ato de violência é assustador. Todos nós da administração Biden-Harris rezamos por sua rápida recuperação. Agradecemos aos bravos cidadãos e socorristas que ajudaram rapidamente Rushdie após o ataque e as forças de ordem por seu trabalho eficaz", diz o comunicado.
(ANSA).
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Segundo o representante, "os nervos de seu braço foram cortados e seu fígado foi esfaqueado e danificado". "As notícias não são boas e, neste momento, ele não está apto a falar", acrescentou após o britânico passar por uma longa cirurgia.
Rushdie foi esfaqueado diversas vezes quando se preparava para dar uma palestra em Chatauqua, no estado de Nova York. O agressor foi identificado como Hadi Matar, 24 anos, um norte-americano de Nova Jersey. A motivação do crime não foi informada, mas a mídia do país afirma que ele era um "simpatizante" do Irã.
O escritor é considerado "inimigo" de Teerã por ter publicado, em 1988, um livro chamado "Versos Satânicos". A obra foi considerada uma "blasfêmia" e desde 1989 há uma "fatwa", uma espécie de decreto do regime que pede a morte de Rushdie sob recompensa milionária e a promessa de não ser processado por matá-lo.
Oficialmente, Teerã não se manifestou sobre o ataque, mas a agência de notícias estatal Fars publicou a notícia e comemorou a ação. "Mesmo que até agora não há nenhuma notícia sobre sua morte, desejamos que isso aconteça e, com a morte desse autor satânico, o coração ferido dos muçulmanos possa ser curado depois de todos esses anos", diz a publicação.
Quem se manifestou de maneira oficial foi a Casa Branca.
"Os Estados Unidos e o mundo assistiram a um ataque horrível contra o escritor Salman Rushdie. Esse ato de violência é assustador. Todos nós da administração Biden-Harris rezamos por sua rápida recuperação. Agradecemos aos bravos cidadãos e socorristas que ajudaram rapidamente Rushdie após o ataque e as forças de ordem por seu trabalho eficaz", diz o comunicado.
(ANSA).
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