EUA e Taiwan decidem iniciar negociações de parceria comercial
NOVA YORK, 18 AGO (ANSA) - Estados Unidos e Taiwan decidiram iniciar formalmente negociações para uma parceria comercial bilateral, medida que arrisca inflamar ainda mais as tensões com a China.
A primeira rodada de tratativas deve acontecer no início do outono no Hemisfério Norte e englobará 11 áreas, incluindo clima, agricultura e comércio digital.
O objetivo dos EUA não é assinar um acordo de livre comércio, como Taiwan desejava, mas sim aprofundar as relações e os investimentos bilaterais.
O início das negociações acontece em meio à crescente tensão com a China, que realizou neste mês seus maiores exercícios militares no Estreito de Taiwan, em retaliação por uma visita da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, à ilha.
Taiwan já é o nono maior parceiro comercial dos Estados Unidos e um dos maiores produtores mundiais de semicondutores, componentes essenciais para a indústria de tecnologia.
O Ministério do Comércio da China reagiu às negociações entre Taipei e Washington e prometeu tomar "todas as medidas necessárias para proteger sua soberania".
"A China se opõe a qualquer forma de intercâmbio comercial entre qualquer país e a região chinesa de Taiwan. A parte americana deveria se ater ao princípio da China Única e respeitar seriamente o compromisso de não apoiar a independência de Taiwan", acrescentou a pasta. (ANSA).
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A primeira rodada de tratativas deve acontecer no início do outono no Hemisfério Norte e englobará 11 áreas, incluindo clima, agricultura e comércio digital.
O objetivo dos EUA não é assinar um acordo de livre comércio, como Taiwan desejava, mas sim aprofundar as relações e os investimentos bilaterais.
O início das negociações acontece em meio à crescente tensão com a China, que realizou neste mês seus maiores exercícios militares no Estreito de Taiwan, em retaliação por uma visita da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, à ilha.
Taiwan já é o nono maior parceiro comercial dos Estados Unidos e um dos maiores produtores mundiais de semicondutores, componentes essenciais para a indústria de tecnologia.
O Ministério do Comércio da China reagiu às negociações entre Taipei e Washington e prometeu tomar "todas as medidas necessárias para proteger sua soberania".
"A China se opõe a qualquer forma de intercâmbio comercial entre qualquer país e a região chinesa de Taiwan. A parte americana deveria se ater ao princípio da China Única e respeitar seriamente o compromisso de não apoiar a independência de Taiwan", acrescentou a pasta. (ANSA).
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