Japão pede para população beber mais álcool para ajudar economia
TÓQUIO, 19 AGO (ANSA) - O governo do Japão lançou um apelo para que a população amplie seu consumo de álcool para ajudar a aquecer a economia, em setor duramente abalado por conta da mudança de hábito dos japoneses e em situação agravada pela pandemia de Covid-19.
Por isso, o Fisco do país (NTA) lançou até uma campanha, que seguirá até o fim de setembro, para pessoas de 20 a 39 anos chamada de "Sake Viva!". A ideia é incentivar o consumo de bebidas produzidas no país, como o saquê, shochu, cerveja e vinho de arroz.
As estatísticas fiscais não mentem que os jovens japoneses bebem muito menos que seus pais ou avós. Na década de 1980, a receita tributária arrecadada pelo governo com o setor representava cerca de 5% do PIB nacional, em valor que caiu para 3% em 2011 e para apenas 1,7% em 2020. A média de consumo de álcool per capita também despencou - de 100 litros em 1985 para 75 em 2020.
Além do consumo menor, o envelhecimento da população também é um fator na queda na compra de bebidas alcoólicas. Quase 30% dos cidadãos têm mais de 65 anos e os nascimentos têm caído ano após ano.
Um especialista local consultado pelo jornal "Japan Times" afirma que diversas pesquisas de marketing mostraram que "com a ampliação do trabalho remoto durante a pandemia, as pessoas realmente passaram a se questionar se fazia sentido sair de casa para ir beber e manter relações no interior dos grupos de colegas de trabalho".
Após a divulgação da campanha, o Ministério da Saúde também apoiou o movimento, mas disse que espera que os japoneses "continuem a fazer o uso apropriado" do álcool, lembrando dos malefícios provocados pelo consumo excessivo desse tipo de bebida. (ANSA).
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Por isso, o Fisco do país (NTA) lançou até uma campanha, que seguirá até o fim de setembro, para pessoas de 20 a 39 anos chamada de "Sake Viva!". A ideia é incentivar o consumo de bebidas produzidas no país, como o saquê, shochu, cerveja e vinho de arroz.
As estatísticas fiscais não mentem que os jovens japoneses bebem muito menos que seus pais ou avós. Na década de 1980, a receita tributária arrecadada pelo governo com o setor representava cerca de 5% do PIB nacional, em valor que caiu para 3% em 2011 e para apenas 1,7% em 2020. A média de consumo de álcool per capita também despencou - de 100 litros em 1985 para 75 em 2020.
Além do consumo menor, o envelhecimento da população também é um fator na queda na compra de bebidas alcoólicas. Quase 30% dos cidadãos têm mais de 65 anos e os nascimentos têm caído ano após ano.
Um especialista local consultado pelo jornal "Japan Times" afirma que diversas pesquisas de marketing mostraram que "com a ampliação do trabalho remoto durante a pandemia, as pessoas realmente passaram a se questionar se fazia sentido sair de casa para ir beber e manter relações no interior dos grupos de colegas de trabalho".
Após a divulgação da campanha, o Ministério da Saúde também apoiou o movimento, mas disse que espera que os japoneses "continuem a fazer o uso apropriado" do álcool, lembrando dos malefícios provocados pelo consumo excessivo desse tipo de bebida. (ANSA).
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