Gazprom anuncia corte de fornecimento de gás via Nord Stream
MOSCOU, 19 AGO (ANSA) - O fornecimento de gás natural aos países europeus por meio do gasoduto Nord Stream 1 será novamente suspenso entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro para uma "manutenção", anunciou a estatal russa Gazprom nesta sexta-feira (19).
Segundo a nota oficial repercutida pela imprensa russa, a paralisação se faz necessária "a cada mil horas" de funcionamento do sistema.
Atualmente, o principal gasoduto entre Rússia e Europa só entrega 20% da capacidade como uma resposta às sanções impostas pela União Europeia contra Moscou por conta da guerra na Ucrânia. Oficialmente, no entanto, a Gazprom diz que fornece menos porque têm equipamentos em reparo em outros países.
Há menos de 10 dias, a mídia da Finlândia informou que foi detectado que a estatal russa está queimando gás na estação de compressão de Portovaya o que, segundo especialistas do país, é uma prova de que as sanções europeias fazem efeito e que os russos estão produzindo mais gás do que estão vendendo.
O gás natural tornou-se uma das "armas" do presidente Vladimir Putin para tentar pressionar os europeus a aliviarem as sanções econômicas e políticas. No entanto, com exceção da Hungria, os países do bloco se mantêm firmes nas pesadas punições. Para diminuir a dependência dos russos, diversos acordos internacionais com fornecedores da África e do Oriente Médio também estão sendo fechados.
Antes do início da guerra, o combustível russo respondia por 40%, em média, do que o bloco usava. Esse percentual já caiu pela metade em diversas nações. Por outro lado, a Rússia exportava mais de 80% do que produzia para os europeus. (ANSA).
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Segundo a nota oficial repercutida pela imprensa russa, a paralisação se faz necessária "a cada mil horas" de funcionamento do sistema.
Atualmente, o principal gasoduto entre Rússia e Europa só entrega 20% da capacidade como uma resposta às sanções impostas pela União Europeia contra Moscou por conta da guerra na Ucrânia. Oficialmente, no entanto, a Gazprom diz que fornece menos porque têm equipamentos em reparo em outros países.
Há menos de 10 dias, a mídia da Finlândia informou que foi detectado que a estatal russa está queimando gás na estação de compressão de Portovaya o que, segundo especialistas do país, é uma prova de que as sanções europeias fazem efeito e que os russos estão produzindo mais gás do que estão vendendo.
O gás natural tornou-se uma das "armas" do presidente Vladimir Putin para tentar pressionar os europeus a aliviarem as sanções econômicas e políticas. No entanto, com exceção da Hungria, os países do bloco se mantêm firmes nas pesadas punições. Para diminuir a dependência dos russos, diversos acordos internacionais com fornecedores da África e do Oriente Médio também estão sendo fechados.
Antes do início da guerra, o combustível russo respondia por 40%, em média, do que o bloco usava. Esse percentual já caiu pela metade em diversas nações. Por outro lado, a Rússia exportava mais de 80% do que produzia para os europeus. (ANSA).
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