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Mancini lamenta falta de italianos nos times

20/09/2022 11h46

ROMA, 20 SET (ANSA) - Se preparando para as partidas contra Inglaterra e Hungria, que serão válidas pela Liga das Nações, o técnico da Azzurra, Roberto Mancini, lamentou a baixa quantidade de jogadores italianos nas equipes da principal divisão do futebol do país, principalmente de atacantes.   


Neste mês, a tetracampeã mundial entrará em campo nos dias 23 e 26, mas também marcou amistosos contra Albânia e Áustria para 16 e 20 de novembro, respectivamente. Esses jogos servirão para o treinador italiano testar os jogadores disponíveis.   


"A Itália sempre teve grandes goleadores, mas certamente é algo anômalo ver que agora, além do Immobile, existem apenas atacantes estrangeiros na artilharia da Série A. O fato é que há algum tempo, as nossas grandes equipes possuem muitos centroavantes estrangeiros e isso vem criando uma grande dificuldade. Espero que não seja um processo irreversível e que dois ou três atacantes possam surgir em breve", declarou Mancini.   


Na atual edição da Série A, o topo da artilharia é ocupada pelo austríaco Marko Arnautovic, do Bologna, com seis gols. Tirando Ciro Immobile, que balançou as redes cinco vezes, o italiano melhor posicionado é Filippo Bandinelli, do Empoli, que tem dois tentos.   


Além de reclamar da falta de opção de centroavantes, o treinador mencionou a pouca quantidade de jogadores italianos atuando pelos clubes da primeira divisão do país e não descartou a ideia de convocar atletas de equipes da Série B.   


"Na realidade, o número diminuiu desde que me tornei técnico, mas não podemos fazer mais do que estamos fazendo. Nós também chamaremos os jogadores da Série B se forem bons, mesmo que muitos deles permaneçam lá ou vão para o exterior", disse.   


Durante o primeiro treinamento de Mancini em Coverciano, Mancini trabalhou sua equipe no esquema tático 3-5-2 e testou os prováveis 11 iniciais para o jogo contra a Inglaterra, em Milão.   


A formação utilizada pelo comandante anteriormente era o 4-3-3.   


"É difícil pensar em mudar o sistema de jogo em poucos dias, mas não descarto a hipótese. Quando se tem jogadores polivalentes e muitos deles jogam em seus clubes no 3-5-2, tudo é possível. O importante é manter a mesma personalidade e ter sempre a vontade de jogar bem", concluiu. (ANSA).   


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