Rio sofre com 'violência, suborno, favelas e Maracanã decrépito', diz jornal britânico
Uma reportagem do jornal britânico The Times publicada nesta quarta-feira afirma que o Brasil - e o Rio de Janeiro, em especial - terá que enfrentar problemas sérios para conseguir sediar com sucesso a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
"O futebol é o jogo bonito, e o Brasil é o seu lar natural. Essa é a mitologia. A verdade é mais feia e envolve narcotráfico, violência armada, corrupção e 40 mil torcedores querendo o sangue de Ronaldinho", diz a reportagem assinada pelo jornalista Rick Broadbent, no Rio de Janeiro.
A reportagem intitulada "Violência, subornos, favelas e Maracanã decrépito formam um conjunto de problemas" faz comparações entre a organização dos Jogos Olímpicos em Londres 2012 e Rio de Janeiro 2016.
O jornal traz uma citação da secretária estadual de Esportes do Rio de Janeiro, Márcia Lins, de que "em Londres tudo foi perfeito", mas que no Brasil "nós temos muitos problemas".
Roubo de dados e violência de torcidas
O repórter diz que a notícia de que funcionários que trabalham nas organizações dos Jogos do Rio foram demitidos no mês passado por copiar informações não-autorizadas de Londres 2012 "não ajuda a tentativa do Rio de Janeiro de levar adiante o bastão [dos Jogos de Londres]".
O Times diz que no Brasil "existe hoje um consenso sobre a necessidade de transparência e honestidade", sobretudo depois que Ricardo Teixeira deixou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em março deste ano, após ter sido revelado um escândalo de propina na Suíça.
Outro problema levantado pela reportagem é a violência nos estádios, como a briga de torcedores do Flamengo e do Atlético-MG na semana passada, na primeira partida de Ronaldinho contra seu ex-clube no Rio. Outros exemplos citados pelo jornal são o assassinato de um torcedor do Vasco da Gama em agosto, a agressão de torcedores palmeirenses a dirigentes no mês passado e ameaças da torcida corintiana ao jogador Marquinhos e sua família.
O Times também faz referência aos percalços na reforma do Maracanã - desde a queda de um telhado à greve dos trabalhadores após a morte de um operário, passando pela retirada forçada de moradores da Favela do Metrô.
Outro desafio seria complementar as ligações de transporte entre o estádio olímpico (Maracanã) e o Parque Olímpico, que está sendo construído na Barra. A construção da linha de metrô entre os dois pontos está "agonizantemente lenta", segundo o jornal.
A reportagem conclui que, diante de tantos problemas, o Rio de Janeiro é "o lugar perfeito para provar que existe sim um legado olímpico".
"O futebol é o jogo bonito, e o Brasil é o seu lar natural. Essa é a mitologia. A verdade é mais feia e envolve narcotráfico, violência armada, corrupção e 40 mil torcedores querendo o sangue de Ronaldinho", diz a reportagem assinada pelo jornalista Rick Broadbent, no Rio de Janeiro.
A reportagem intitulada "Violência, subornos, favelas e Maracanã decrépito formam um conjunto de problemas" faz comparações entre a organização dos Jogos Olímpicos em Londres 2012 e Rio de Janeiro 2016.
O jornal traz uma citação da secretária estadual de Esportes do Rio de Janeiro, Márcia Lins, de que "em Londres tudo foi perfeito", mas que no Brasil "nós temos muitos problemas".
Roubo de dados e violência de torcidas
O repórter diz que a notícia de que funcionários que trabalham nas organizações dos Jogos do Rio foram demitidos no mês passado por copiar informações não-autorizadas de Londres 2012 "não ajuda a tentativa do Rio de Janeiro de levar adiante o bastão [dos Jogos de Londres]".
O Times diz que no Brasil "existe hoje um consenso sobre a necessidade de transparência e honestidade", sobretudo depois que Ricardo Teixeira deixou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em março deste ano, após ter sido revelado um escândalo de propina na Suíça.
Outro problema levantado pela reportagem é a violência nos estádios, como a briga de torcedores do Flamengo e do Atlético-MG na semana passada, na primeira partida de Ronaldinho contra seu ex-clube no Rio. Outros exemplos citados pelo jornal são o assassinato de um torcedor do Vasco da Gama em agosto, a agressão de torcedores palmeirenses a dirigentes no mês passado e ameaças da torcida corintiana ao jogador Marquinhos e sua família.
O Times também faz referência aos percalços na reforma do Maracanã - desde a queda de um telhado à greve dos trabalhadores após a morte de um operário, passando pela retirada forçada de moradores da Favela do Metrô.
Outro desafio seria complementar as ligações de transporte entre o estádio olímpico (Maracanã) e o Parque Olímpico, que está sendo construído na Barra. A construção da linha de metrô entre os dois pontos está "agonizantemente lenta", segundo o jornal.
A reportagem conclui que, diante de tantos problemas, o Rio de Janeiro é "o lugar perfeito para provar que existe sim um legado olímpico".
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