Grávida tem bebê roubado do útero nos EUA ao cair em armadilha na internet
Uma norte-americana é suspeita de ter esfaqueado a barriga de uma gestante e roubado o bebê que estava em seu ventre.
A mulher atacada estava grávida de sete meses e sobreviveu, mas a criança morreu.
A vítima foi atacada na casa da suspeita, aonde havia ido para comprar roupas de recém-nascidos, cuja venda estava anunciada online, no site Craigslist.
A suspeita do crime, Dynel Catrece Lane, 34, também dizia estar grávida e levou o bebê 'roubado' até seu marido, dizendo que a criança tinha nascido antes do tempo.
Lane perdeu um filho de 1 ano e meio há cerca de dez anos, quando o menino se afogou em um lago de peixes. Ela tem mais dois filhos. De acordo com o jornal "The Longmont Times-Call", a polícia afirma que ela pode ter doenças psiquiátricas.
"Quando ela entrou na casa, foi atacada, espancada e seu bebê foi arrancado da barriga dela", disse Jeff Satur, comandante da polícia de Longmont, no Estado do Colorado (EUA).
A vítima conseguiu ligar para a ambulância, mas estava praticamente inconsciente quando os policiais chegaram ao local.
"Ela me cortou", diz a mulher, com uma voz atordoada na gravação do serviço de emergência. "Estou grávida."
Ainda não se sabe se Lane estava realmente grávida e havia sofrido um aborto ou se nem estava esperando um bebê.
Segundo o jornal, David Ridley, marido de Lane, afirmou que, ao mostrar a criança, ela disse ter sofrido um aborto espontâneo. Ridley, então, levou os dois para o hospital, mas a criança não sobreviveu. Lane teria admitido, mais tarde, que roubou o bebê da barriga da vítima. Ela foi presa sob suspeita de homicídio de primeiro grau, agressão e abuso infantil resultando em morte.
Para concluir as acusações, é preciso determinar se a criança chegou a viver fora do útero da mãe. Se sim, Lane pode ser acusada de homicídio. O marido disse à polícia que ouviu o bebê dando seu último suspiro, segundo o jornal, o que comprovaria que estava vivo. Uma autópsia será feita no feto nesta sexta-feira (20).
A mãe, segundo as autoridades, está em condições de responder às perguntas da polícia, que agora procuram outras mães que possam ter respondido ao anúncio de vendas online.
O jornal diz que, segundo uma ONG que lida com crianças desaparecidas, houve 17 roubos de fetos nos Estados Unidos desde 1983.
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