Maoístas assumem 25% de cadeiras no Parlamento do Nepal
da BBC, em Londres
Rebeldes maoístas do Nepal farão nesta segunda-feira sua primeira paritcipação no Parlamento do país, ocupando um quarto das cadeiras da Casa, depois de dez anos de campanha armada contra o governo.
A iniciativa histórica é parte de um acordo para um governo interino no país, depois que grandes protestos no ano passado forçaram o rei a abrir mão da maioria dos seus poderes.
O acordo prevê eleições ainda neste ano.
O Parlamento deverá endossar uma nova Constituição provisória abrindo caminho para que deputados escolhidos por maoístas participem de um novo Legislativo.
Essa Constituição também dará ao primeiro-ministro poderes executivos de chefe de Estado.
A aprovação da Carta vai dissolver automaticamente as duas casas legislativas, criando uma nova, única, que incluirá os maoístas.
O grupo de parlamentares maoístas inclui um grande número de mulheres e integrantes de grupos sociais marginalizados, além de ativistas da sociedade civil.
Surpreendentemente, também faz parte do grupo um oficial de alta patente do Exército do Nepal, que manifestou sentimentos republicanos.
Na terça-feira, a Organização das Nações Unidas (ONU) deverá começar a supevisionar a entrega de armas dos maoístas a campos especiais onde serão confinadas, e onde será feito o registro dos combatentes.
Nos últimos dias, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, recomendou uma missão completa da organização no Nepal para uma ajuda mais ampla à transição para uma paz duradoura.
Há nove meses, os maoístas ainda estavam na ilegalidade, mas agora têm uma parcela de poder.
Está sendo preparada uma resolução para apresentação no Conselho de Segurança.
A iniciativa histórica é parte de um acordo para um governo interino no país, depois que grandes protestos no ano passado forçaram o rei a abrir mão da maioria dos seus poderes.
O acordo prevê eleições ainda neste ano.
O Parlamento deverá endossar uma nova Constituição provisória abrindo caminho para que deputados escolhidos por maoístas participem de um novo Legislativo.
Essa Constituição também dará ao primeiro-ministro poderes executivos de chefe de Estado.
A aprovação da Carta vai dissolver automaticamente as duas casas legislativas, criando uma nova, única, que incluirá os maoístas.
O grupo de parlamentares maoístas inclui um grande número de mulheres e integrantes de grupos sociais marginalizados, além de ativistas da sociedade civil.
Surpreendentemente, também faz parte do grupo um oficial de alta patente do Exército do Nepal, que manifestou sentimentos republicanos.
Na terça-feira, a Organização das Nações Unidas (ONU) deverá começar a supevisionar a entrega de armas dos maoístas a campos especiais onde serão confinadas, e onde será feito o registro dos combatentes.
Nos últimos dias, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, recomendou uma missão completa da organização no Nepal para uma ajuda mais ampla à transição para uma paz duradoura.
Há nove meses, os maoístas ainda estavam na ilegalidade, mas agora têm uma parcela de poder.
Está sendo preparada uma resolução para apresentação no Conselho de Segurança.