Idosos fazem revolução em série de TV da Alemanha
da BBC, em Londres
Uma polêmica minissérie do canal de TV alemão ZDF mostrará os possíveis efeitos negativos da baixa taxa de natalidade e do crescente número de idosos no país no ano de 2030.
Revolução dos Velhos (Aufstand der Alten, no original alemão) começa a ser exibida nesta terça-feira em horário nobre pelo canal estatal ZDF.
Os três episódios são situados no ano de 2030, quando um em cada três alemães deverá ter mais de 60 anos.
A minissérie traça um cenário sombrio para os idosos do futuro. A aposentadoria foi reduzida a um valor mínimo, já que não há mais jovens suficientes para sustentar a previdência social.
O sistema de seguro-saúde faliu e só atende quem tem dinheiro suficiente para pagar operações e remédios.
O governo promove tudo que possa encurtar a vida dos aposentados: a eutanásia foi legalizada e é financiada pelo Estado, que também promete pagar o enterro de quem comete suicídio.
Esta situação leva os idosos a se rebelarem. Eles assaltam farmácias para obter remédios e exigem melhores condições de vida por meio de um canal de TV pirata na internet.
A história da minissérie se desenvolve em torno de uma repórter que investiga a morte do chefe de uma grande empresa de seguro-saúde.
Ficção e realidade
Revolução dos velhos está sendo chamada pela emissora ZDF de "docu-ficção", uma história fictícia baseada em dados reais.
Vários institutos de pesquisa já alertam para o fato de que, com a baixa taxa de natalidade, cada vez menos jovens financiam a aposentadoria de cada vez mais velhos na Alemanha.
Segundo dados Instituto Federal de Estatísticas alemão, a população do país deverá cair dos atuais 82 milhões para 78 milhões de pessoas até o ano 2030.
Ao mesmo tempo, a expectativa média de vida sobe: 81 anos para os homens, 86 para as mulheres.
O instituto de pesquisa econômica DIW prevê que, em 2030, mais de um milhão e meio de idosos alemães vai precisar de atendimento médico intensivo – quase o dobro do número atual.
Segundo um porta-voz da ZDF, a emissora não quer assustar os telespectadores e sim incentivar o debate em torno do futuro da sociedade alemã.
Revolução dos Velhos (Aufstand der Alten, no original alemão) começa a ser exibida nesta terça-feira em horário nobre pelo canal estatal ZDF.
Os três episódios são situados no ano de 2030, quando um em cada três alemães deverá ter mais de 60 anos.
A minissérie traça um cenário sombrio para os idosos do futuro. A aposentadoria foi reduzida a um valor mínimo, já que não há mais jovens suficientes para sustentar a previdência social.
O sistema de seguro-saúde faliu e só atende quem tem dinheiro suficiente para pagar operações e remédios.
O governo promove tudo que possa encurtar a vida dos aposentados: a eutanásia foi legalizada e é financiada pelo Estado, que também promete pagar o enterro de quem comete suicídio.
Esta situação leva os idosos a se rebelarem. Eles assaltam farmácias para obter remédios e exigem melhores condições de vida por meio de um canal de TV pirata na internet.
A história da minissérie se desenvolve em torno de uma repórter que investiga a morte do chefe de uma grande empresa de seguro-saúde.
Ficção e realidade
Revolução dos velhos está sendo chamada pela emissora ZDF de "docu-ficção", uma história fictícia baseada em dados reais.
Vários institutos de pesquisa já alertam para o fato de que, com a baixa taxa de natalidade, cada vez menos jovens financiam a aposentadoria de cada vez mais velhos na Alemanha.
Segundo dados Instituto Federal de Estatísticas alemão, a população do país deverá cair dos atuais 82 milhões para 78 milhões de pessoas até o ano 2030.
Ao mesmo tempo, a expectativa média de vida sobe: 81 anos para os homens, 86 para as mulheres.
O instituto de pesquisa econômica DIW prevê que, em 2030, mais de um milhão e meio de idosos alemães vai precisar de atendimento médico intensivo – quase o dobro do número atual.
Segundo um porta-voz da ZDF, a emissora não quer assustar os telespectadores e sim incentivar o debate em torno do futuro da sociedade alemã.