Mais um juiz pede a prisão de Isabelita Perón
da BBC, em Londres
A Justiça argentina ordenou nesta terça-feira, pela segunda vez, a captura internacional da ex-presidente María Estela Martínez de Perón, conhecida como Isabelita Perón.
Desta vez, o pedido de prisão foi emitido pelo juiz federal Norberto Oyarbide. Ele quer que a ex-presidente preste depoimento em Buenos Aires.
Isabelita, viúva do presidente argentino Juan Domingo Perón, vive nos arredores de Madri, na Espanha, desde 1981.
Oyarbide pretende determinar a responsabilidade da ex-presidente sobre os atos de violência cometidos pelo grupo paramilitar de extrema direita Aliança Anticomunista Argentina, também conhecido como Triplo A, durante o seu governo, na década de 1970.
Liberdade provisória
Na última sexta-feira, Isabelita já havia sido detida na Espanha devido a uma ordem de prisão pedida pelo juiz argentino Raul Acosta e expedida pela Interpol, a polícia internacional.
Acosta investiga, além das ações do Triplo A, o desaparecimento do militante de esquerda Hector Aldo Fagetti Gallego em fevereiro de 1976, um mês antes de Isabelita deixar a Presidência da Argentina.
Poucas horas depois da detenção, um juiz da Audiência Nacional da Espanha concedeu liberdade provisória à ex-presidente, de 75 anos, devido à sua saúde frágil. O juiz determinou que ela deverá se apresentar quinzenalmente à polícia.
O juiz espanhol também informou na sexta-feira que as autoridades argentinas terão prazo de 40 dias para apresentar um pedido formal de extradição.
Repressão
Isabelita foi a terceira mulher do presidente Juan Domingo Perón.
Ela governou a Argentina depois da morte de Perón, em 1974, até março de 1976, quando foi deposta por um golpe militar comandado pelo general Jorge Rafael Videla.
Durante seu governo, a Aliança Anticomunista Argentina perseguiu e matou opositores do governo.
Segundo grupos internacionais de direitos humanos, esquadrões da morte mataram aproximadamente 1,5 mil opositores do governo entre 1973 e 1974.
No ano passado, o juiz Oyarbide declarou os crimes cometidos pelo Triplo A como delitos de lesa-humanidade, ou seja, imprescritíveis.
Desta vez, o pedido de prisão foi emitido pelo juiz federal Norberto Oyarbide. Ele quer que a ex-presidente preste depoimento em Buenos Aires.
Isabelita, viúva do presidente argentino Juan Domingo Perón, vive nos arredores de Madri, na Espanha, desde 1981.
Oyarbide pretende determinar a responsabilidade da ex-presidente sobre os atos de violência cometidos pelo grupo paramilitar de extrema direita Aliança Anticomunista Argentina, também conhecido como Triplo A, durante o seu governo, na década de 1970.
Liberdade provisória
Na última sexta-feira, Isabelita já havia sido detida na Espanha devido a uma ordem de prisão pedida pelo juiz argentino Raul Acosta e expedida pela Interpol, a polícia internacional.
Acosta investiga, além das ações do Triplo A, o desaparecimento do militante de esquerda Hector Aldo Fagetti Gallego em fevereiro de 1976, um mês antes de Isabelita deixar a Presidência da Argentina.
Poucas horas depois da detenção, um juiz da Audiência Nacional da Espanha concedeu liberdade provisória à ex-presidente, de 75 anos, devido à sua saúde frágil. O juiz determinou que ela deverá se apresentar quinzenalmente à polícia.
O juiz espanhol também informou na sexta-feira que as autoridades argentinas terão prazo de 40 dias para apresentar um pedido formal de extradição.
Repressão
Isabelita foi a terceira mulher do presidente Juan Domingo Perón.
Ela governou a Argentina depois da morte de Perón, em 1974, até março de 1976, quando foi deposta por um golpe militar comandado pelo general Jorge Rafael Videla.
Durante seu governo, a Aliança Anticomunista Argentina perseguiu e matou opositores do governo.
Segundo grupos internacionais de direitos humanos, esquadrões da morte mataram aproximadamente 1,5 mil opositores do governo entre 1973 e 1974.
No ano passado, o juiz Oyarbide declarou os crimes cometidos pelo Triplo A como delitos de lesa-humanidade, ou seja, imprescritíveis.