Médicos planejam 1º transplante de útero nos EUA
da BBC, em Londres
Uma equipe de médicos em Nova York anunciou que planeja realizar o primeiro transplante de útero nos Estados Unidos.
O procedimento tem o potencial de permitir que mulheres que tiveram o útero retirado ou danificado possam ficar grávidas e dar à luz.
O plano prevê o uso de um órgão de uma mulher morta.
Um transplante de útero já foi tentado antes, na Arábia Saudita, em 2000, mas o órgão, originário de um doador vivo, foi rejeitado pelo organismo depois de três meses.
Se a equipe de Nova York for bem sucedida, pode trazer nova esperança de maternidade para milhões de mulheres em todo o mundo - muitas delas tiveram seus úteros removidos por causa de doenças como o câncer.
Os cirurgiões de Nova York vêm realizando testes nos últimos seis meses que, eles dizem, confirmaram que é possível remover o útero de doadores mortos da mesma forma que se faz com corações, rins e fígados para transplante.
O próximo passo será colocar um útero doado em uma receptora.
Cesariana
A idéia é permitir que o útero transplantado seja utilizado para permitir a gravidez da receptora, a partir de um embrião congelado previamente.
O embrião congelado seria então transferido para o útero transplantado, permitindo o desenvolvimento da gestação.
Depois do parto por cesariana, o útero seria removido para minimizar o risco de rejeição dos tecidos.
Alguns médicos advertem, contudo, que o procedimento pode ser extremamente perigoso.
Mas os cirurgiões envolvidos diretamente no projeto acreditam que os riscos podem ser minimizados e que muitas mulheres que não são férteis aproveitarão a oportunidade para dar à luz a seu próprio filho.
Centenas de mulheres se mostraram interessadas no procedimento, e de 40 a 50 estão sendo examinadas no momento.
Mas o transplante não é esperado "num futuro próximo".
O procedimento tem o potencial de permitir que mulheres que tiveram o útero retirado ou danificado possam ficar grávidas e dar à luz.
O plano prevê o uso de um órgão de uma mulher morta.
Um transplante de útero já foi tentado antes, na Arábia Saudita, em 2000, mas o órgão, originário de um doador vivo, foi rejeitado pelo organismo depois de três meses.
Se a equipe de Nova York for bem sucedida, pode trazer nova esperança de maternidade para milhões de mulheres em todo o mundo - muitas delas tiveram seus úteros removidos por causa de doenças como o câncer.
Os cirurgiões de Nova York vêm realizando testes nos últimos seis meses que, eles dizem, confirmaram que é possível remover o útero de doadores mortos da mesma forma que se faz com corações, rins e fígados para transplante.
O próximo passo será colocar um útero doado em uma receptora.
Cesariana
A idéia é permitir que o útero transplantado seja utilizado para permitir a gravidez da receptora, a partir de um embrião congelado previamente.
O embrião congelado seria então transferido para o útero transplantado, permitindo o desenvolvimento da gestação.
Depois do parto por cesariana, o útero seria removido para minimizar o risco de rejeição dos tecidos.
Alguns médicos advertem, contudo, que o procedimento pode ser extremamente perigoso.
Mas os cirurgiões envolvidos diretamente no projeto acreditam que os riscos podem ser minimizados e que muitas mulheres que não são férteis aproveitarão a oportunidade para dar à luz a seu próprio filho.
Centenas de mulheres se mostraram interessadas no procedimento, e de 40 a 50 estão sendo examinadas no momento.
Mas o transplante não é esperado "num futuro próximo".