Opção por cirurgia mal-sucedida foi de Fidel, diz El País
da BBC, em Londres
Foi o próprio presidente de Cuba, Fidel Castro, quem decidiu se submeter à cirurgia que acabou complicando sua saúde, revela matéria do diário espanhol El País nesta quarta-feira.
Para tratar uma inflamação do intestino grosso que lhe afetou no meio do ano, Fidel se recusou a realizar uma ileostomia, operação em que médicos abrem um orifício na parede abdominal pela qual o paciente evacua.
O líder, "que se interessa até os últimos detalhes sobre o tratamento aos quais é submetido", considerou muito incômoda a opção de carregar uma bolsa externa para armazenar os excrementos ao longo do processo do tratamento, diz o El País.
A reportagem é a segunda nesta semana a abordar a saúde do presidente cubano afastado do poder desde julho.
Na terça-feira, o médico de Fidel negou que seu paciente estivesse em estado grave após três cirurgias mal-sucedidas, informação que havia sido difundida pelo diário espanhol durante a manhã.
Complicações
A matéria cita fontes do hospital Gregório Marañón, de Madri, onde trabalha um médico espanhol que visitou Castro em Havana três semanas atrás.
Elas disseram ao jornal que no meio do ano o líder cubano sofreu hemorragias intestinais e uma inflamação no intestino grosso. Havia duas técnicas para remover a parte afetada.
A primeira era a ileostomia, "que tem a vantagem de permitir que o intestino grosso cicatrize sem estar submetido ao trânsito dos fluxos gástricos. Seu inconveniente é que durante este período o paciente deve levar uma bolsa junto ao ventre para recolher as fezes", escreve o El País.
Além disso, Castro teria de se submeter a uma segunda operação, para normalizar a dinâmica do intestino.
O líder cubano e sua equipe, no entanto, decidiram que seria melhor optar por outra técnica cirúrgica, ligando o reto e o abdômen. Se bem sucedida, a técnica lhe permitira voltar ao trabalho em poucos dias, diz a matéria.
Mas a ligação se rompeu e resultou em complicações para o líder da revolução de 1959.
Fidel está afastado desde julho, quando entregou o controle do país temporariamente ao seu irmão, Raúl. Desde então, Fidel nunca mais foi visto em público, e não faltam especulações sobre sua saúde.
Na terça-feira, o diretor cirúrgico do hospital Gregório Marañón, José Luis García Sabrido, desmentiu que o líder cubano estivesse em estado grave.
Para tratar uma inflamação do intestino grosso que lhe afetou no meio do ano, Fidel se recusou a realizar uma ileostomia, operação em que médicos abrem um orifício na parede abdominal pela qual o paciente evacua.
O líder, "que se interessa até os últimos detalhes sobre o tratamento aos quais é submetido", considerou muito incômoda a opção de carregar uma bolsa externa para armazenar os excrementos ao longo do processo do tratamento, diz o El País.
A reportagem é a segunda nesta semana a abordar a saúde do presidente cubano afastado do poder desde julho.
Na terça-feira, o médico de Fidel negou que seu paciente estivesse em estado grave após três cirurgias mal-sucedidas, informação que havia sido difundida pelo diário espanhol durante a manhã.
Complicações
A matéria cita fontes do hospital Gregório Marañón, de Madri, onde trabalha um médico espanhol que visitou Castro em Havana três semanas atrás.
Elas disseram ao jornal que no meio do ano o líder cubano sofreu hemorragias intestinais e uma inflamação no intestino grosso. Havia duas técnicas para remover a parte afetada.
A primeira era a ileostomia, "que tem a vantagem de permitir que o intestino grosso cicatrize sem estar submetido ao trânsito dos fluxos gástricos. Seu inconveniente é que durante este período o paciente deve levar uma bolsa junto ao ventre para recolher as fezes", escreve o El País.
Além disso, Castro teria de se submeter a uma segunda operação, para normalizar a dinâmica do intestino.
O líder cubano e sua equipe, no entanto, decidiram que seria melhor optar por outra técnica cirúrgica, ligando o reto e o abdômen. Se bem sucedida, a técnica lhe permitira voltar ao trabalho em poucos dias, diz a matéria.
Mas a ligação se rompeu e resultou em complicações para o líder da revolução de 1959.
Fidel está afastado desde julho, quando entregou o controle do país temporariamente ao seu irmão, Raúl. Desde então, Fidel nunca mais foi visto em público, e não faltam especulações sobre sua saúde.
Na terça-feira, o diretor cirúrgico do hospital Gregório Marañón, José Luis García Sabrido, desmentiu que o líder cubano estivesse em estado grave.