Apesar de nacionalização, Brasil faz parceria com Venezuela em energia
da BBC, em Londres
Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Venezuela, Hugo Chávez, anunciaram nesta quinta-feira que técnicos dos dois países concluirão até o fim do ano os estudos de viabilidade do Grande Gasoduto do Sul, que ligaria as cidades de Güiria e Recife.
O anúncio foi feito pelos chefes de Estado ao lado dos presidentes das empresas nacionais de petróleo dos dois países, Petrobras e PDVSA, durante a Cúpula do Mercosul, no Rio de Janeiro.
Além disso, Petrobras e PDVSA assinaram cartas de intenção para desenvolver cinco projetos de petróleo e gás que serão administrados por diferentes empresas mistas, que combinarão ativos da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e da PDVSA, Rafael Ramirez.
Os anúncios da parceira em petróleo entre Brasil e Venezuela acontecem dias depois de Chávez ter revelado que pretende nacionalizar alguns setores estratégicos do país, o que incluiria a exploração em campos de petróleo e empresas do setor energético.
Nacionalização
Perguntado se a Petrobras tem receio em investir na Venezuela – mesmo após o anúncio dos planos de estatização de Chávez – Gabrielli disse que “isso tudo já foi pensado a priori”, antes de se propor a parceria, e rejeitou a possibilidade de riscos.
O presidente da Petrobras não soube estimar quanto a empresa vai investir no gasoduto e nos projetos.
“Projetos, nesta etapa, têm até 100% de erro no cálculo. Não podemos estimar com essa margem”, disse Gabrielli.
O traçado projetado pelo Grande Gasoduto do Sul partiria da cidade venezuelana de Güiria em direção a Manaus, seguindo para Fortaleza e, finalmente, Recife.
Inicialmente ele teria capacidade para escoar 50 milhões de metros cúbicos por dia, oriundos dos campos venezuelanos. Os estudos que devem ser concluídos até dezembro avaliarão a viabilidade técnica, ambiental e econômica da proposta.
Segundo declaração conjunta assinada por Chávez e Lula, em fases seguintes o gasoduto passaria pela Bolívia e pelos demais países do Mercosul – Argentina, Paraguai e Uruguai.
Os demais planos da Petrobras são uma planta de melhoramento de petróleo pesado na Venezuela, a participação da Petrobras em campos de petróleo venezuelanos, a construção da Refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, e a formação de um complexo de gás na região de Mariscal Sucre.
Pela carta assinada hoje, os projetos teriam participação diferenciada: alguns teriam 60% de capital da PDVSA e 40% de participação da Petrobras; outros teriam a proporção inversa.
O anúncio foi feito pelos chefes de Estado ao lado dos presidentes das empresas nacionais de petróleo dos dois países, Petrobras e PDVSA, durante a Cúpula do Mercosul, no Rio de Janeiro.
Além disso, Petrobras e PDVSA assinaram cartas de intenção para desenvolver cinco projetos de petróleo e gás que serão administrados por diferentes empresas mistas, que combinarão ativos da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e da PDVSA, Rafael Ramirez.
Os anúncios da parceira em petróleo entre Brasil e Venezuela acontecem dias depois de Chávez ter revelado que pretende nacionalizar alguns setores estratégicos do país, o que incluiria a exploração em campos de petróleo e empresas do setor energético.
Nacionalização
Perguntado se a Petrobras tem receio em investir na Venezuela – mesmo após o anúncio dos planos de estatização de Chávez – Gabrielli disse que “isso tudo já foi pensado a priori”, antes de se propor a parceria, e rejeitou a possibilidade de riscos.
O presidente da Petrobras não soube estimar quanto a empresa vai investir no gasoduto e nos projetos.
“Projetos, nesta etapa, têm até 100% de erro no cálculo. Não podemos estimar com essa margem”, disse Gabrielli.
O traçado projetado pelo Grande Gasoduto do Sul partiria da cidade venezuelana de Güiria em direção a Manaus, seguindo para Fortaleza e, finalmente, Recife.
Inicialmente ele teria capacidade para escoar 50 milhões de metros cúbicos por dia, oriundos dos campos venezuelanos. Os estudos que devem ser concluídos até dezembro avaliarão a viabilidade técnica, ambiental e econômica da proposta.
Segundo declaração conjunta assinada por Chávez e Lula, em fases seguintes o gasoduto passaria pela Bolívia e pelos demais países do Mercosul – Argentina, Paraguai e Uruguai.
Os demais planos da Petrobras são uma planta de melhoramento de petróleo pesado na Venezuela, a participação da Petrobras em campos de petróleo venezuelanos, a construção da Refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, e a formação de um complexo de gás na região de Mariscal Sucre.
Pela carta assinada hoje, os projetos teriam participação diferenciada: alguns teriam 60% de capital da PDVSA e 40% de participação da Petrobras; outros teriam a proporção inversa.