Irã condena EUA por 'seqüestro' de homens no Iraque
da BBC, em Londres
O Irã acusou os Estados Unidos de seqüestrar cinco diplomatas que foram presos na cidade de Irbil, no norte do Iraque.
Os Estados Unidos negaram que os homens sejam diplomatas - segundo eles, os detidos estariam ligados à Guarda Revolucionária do Irã e estariam fornecendo armas a combatentes xiitas no Iraque.
O embaixador do Irã, Hassan Kazimi Qomi, classificou as prisões, realizadas na semana passada, de "uma violação à soberania iraquiana e um insulto à população do Iraque" e desafiou os Estados Unidos a provarem que os presos estavam ajudando militantes no país.
Qomi exigiu a libertação dos homens, que disse serem diplomatas que foram "seqüestrados" enquanto realizavam tarefas legítimas.
"Estas ações não estão de acordo com as convenções internacionais que garantem imunidade diplomática e também estão contra o sistema de acordo entre o Iraque e a República Islâmica do Irã", disse Qomi à BBC.
Ele negou que o Irã tenha algum interesse em desestabilizar o Iraque, dizendo isto pode fazer com que a insurgência e um fluxo de refugiados cruzem a fronteira com o Irã.
Briga diplomática
Os comentários de Qomi seguem a linha de uma declaração feita na quarta-feira por um dos políticos xiitas mais poderosos do Iraque, Abdel Aziz al-Hakim, que disse que as prisões são um ataque à soberania iraquiana.
Os cinco homens foram detidos - juntamente com um outro que já foi libertado - no escritório iraniano em Irbil, na região norte do Iraque, de predominância curda.
O Irã disse que o prédio é um consulado, mas os Estados Unidos discordam da afirmação, dizendo que o local não tinha imunidade diplomática nem os homens presos.
Qomi disse que este não é o primeiro incidente envolvendo iranianos no Iraque.
No fim do ano passado, tropas americanas foram ao complexo residencial de Hakim em Bagdá e detiveram dois oficiais iranianos, que foram libertados posteriormente.
Ele disse que outros funcionários diplomáticos e empresários já foram detidos no passado.
Washington costuma acusar o Irã ou facções dentro do governo iraniano de ajudar grupos xiitas no Iraque tanto no campo militar como político.
O vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, disse no domingo que o Irã estava "pescando em águas complicadas" ao ajudar em ataques contra forças americanas e apoiar milícias xiitas envolvidas em violência sectária.
O presidente George W. Bush acusou o Irã de desestabilizar o Iraque e alertou que os Estados Unidos iriam dar uma resposta dura.
Teerã rejeita as acusações e exige provas a respeito.
Os Estados Unidos negaram que os homens sejam diplomatas - segundo eles, os detidos estariam ligados à Guarda Revolucionária do Irã e estariam fornecendo armas a combatentes xiitas no Iraque.
O embaixador do Irã, Hassan Kazimi Qomi, classificou as prisões, realizadas na semana passada, de "uma violação à soberania iraquiana e um insulto à população do Iraque" e desafiou os Estados Unidos a provarem que os presos estavam ajudando militantes no país.
Qomi exigiu a libertação dos homens, que disse serem diplomatas que foram "seqüestrados" enquanto realizavam tarefas legítimas.
"Estas ações não estão de acordo com as convenções internacionais que garantem imunidade diplomática e também estão contra o sistema de acordo entre o Iraque e a República Islâmica do Irã", disse Qomi à BBC.
Ele negou que o Irã tenha algum interesse em desestabilizar o Iraque, dizendo isto pode fazer com que a insurgência e um fluxo de refugiados cruzem a fronteira com o Irã.
Briga diplomática
Os comentários de Qomi seguem a linha de uma declaração feita na quarta-feira por um dos políticos xiitas mais poderosos do Iraque, Abdel Aziz al-Hakim, que disse que as prisões são um ataque à soberania iraquiana.
Os cinco homens foram detidos - juntamente com um outro que já foi libertado - no escritório iraniano em Irbil, na região norte do Iraque, de predominância curda.
O Irã disse que o prédio é um consulado, mas os Estados Unidos discordam da afirmação, dizendo que o local não tinha imunidade diplomática nem os homens presos.
Qomi disse que este não é o primeiro incidente envolvendo iranianos no Iraque.
No fim do ano passado, tropas americanas foram ao complexo residencial de Hakim em Bagdá e detiveram dois oficiais iranianos, que foram libertados posteriormente.
Ele disse que outros funcionários diplomáticos e empresários já foram detidos no passado.
Washington costuma acusar o Irã ou facções dentro do governo iraniano de ajudar grupos xiitas no Iraque tanto no campo militar como político.
O vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, disse no domingo que o Irã estava "pescando em águas complicadas" ao ajudar em ataques contra forças americanas e apoiar milícias xiitas envolvidas em violência sectária.
O presidente George W. Bush acusou o Irã de desestabilizar o Iraque e alertou que os Estados Unidos iriam dar uma resposta dura.
Teerã rejeita as acusações e exige provas a respeito.