Rio virou 'point' para soldados dos EUA em férias do Iraque, diz 'Guardian'
da BBC, em Londres
O Rio de Janeiro se tornou um dos principais destinos turísticos para soldados americanos em férias de campos de batalha no Iraque, informa matéria de página inteira publicada na edição desta quinta-feira do jornal The Guardian.
Apenas uma empresa de turismo, que oferece pacotes de dez dias para o Rio por cerca de US$ 3 mil (cerca de R$ 6,5 mil), deve trazer para o Brasil cerca de 300 soldados e seguranças privados neste ano, escreve o correspondente do diário britânico no Rio. O número de clientes militares da empresa quadruplicou desde o início da guerra do Iraque, diz um dos diretores.
Muitos soldados viajam dentro de um esquema de "recuperação e descanso", que lhes permite descansar do "estresse" das missões de campo com a ajuda financeira do governo.
Dos que não vão para casa ou para campos de recreação governamentais na Alemanha, Coréia do Sul, Flórida ou Havaí, grande parte opta pelo Rio de Janeiro.
O artigo nota que a "diáspora" de soldados americanos em direção a cidades ao redor do mundo tem relação com o perigo de se procurar diversão em Bagdá.
Em guerras anteriores, como na Coréia, nos anos 50, a então cidade de Saigon se transformou em um particular centro de vida noturna, movimentado por soldados que procuravam reduzir o estresse da guerra utilizando os serviços de prostitutas, nas chamadas "zonas de conforto".
Chávez
Os presidentes Luíz Inácio Lula da Silv, do Brasil, e Nestor Kirchner, da Argentina, devem se reunir a sós com seu equivalente venezuelano Hugo Chávez para pedir esclarecimentos sobre a política de estatizações recentemente anunciada pelo líder bolivariano, informam jornais argentinos.
"O processo mantém em alerta, e até incomoda, aos dois grandes sócios", diz o diário Clarín, de Buenos Aires. "Para os argentinos, as declarações de Chávez representam uma 'nova etapa' de radicalização com a qual não concordam."
O Brasil, segundo o jornal, deve ser mais incisivo em relação ao presidente venezuelano, já que "Caracas e Brasília já disputam liderança".
O também argentino El Cronista Comercial afirma que "a atitude do governo brasileiro em relação a Chávez é de extrema cautela e até de certa desconfiança".
Um dia antes do início do encontro do Mercosul, o Les Echos, principal jornal econômico da França, diz que Chávez, assim como Morales, serão "as vedetes" do encontro, mas acrescenta que o governo brasileiro provavelmente trabalhará para "diminuir seu ardor".
Apenas uma empresa de turismo, que oferece pacotes de dez dias para o Rio por cerca de US$ 3 mil (cerca de R$ 6,5 mil), deve trazer para o Brasil cerca de 300 soldados e seguranças privados neste ano, escreve o correspondente do diário britânico no Rio. O número de clientes militares da empresa quadruplicou desde o início da guerra do Iraque, diz um dos diretores.
Muitos soldados viajam dentro de um esquema de "recuperação e descanso", que lhes permite descansar do "estresse" das missões de campo com a ajuda financeira do governo.
Dos que não vão para casa ou para campos de recreação governamentais na Alemanha, Coréia do Sul, Flórida ou Havaí, grande parte opta pelo Rio de Janeiro.
O artigo nota que a "diáspora" de soldados americanos em direção a cidades ao redor do mundo tem relação com o perigo de se procurar diversão em Bagdá.
Em guerras anteriores, como na Coréia, nos anos 50, a então cidade de Saigon se transformou em um particular centro de vida noturna, movimentado por soldados que procuravam reduzir o estresse da guerra utilizando os serviços de prostitutas, nas chamadas "zonas de conforto".
Chávez
Os presidentes Luíz Inácio Lula da Silv, do Brasil, e Nestor Kirchner, da Argentina, devem se reunir a sós com seu equivalente venezuelano Hugo Chávez para pedir esclarecimentos sobre a política de estatizações recentemente anunciada pelo líder bolivariano, informam jornais argentinos.
"O processo mantém em alerta, e até incomoda, aos dois grandes sócios", diz o diário Clarín, de Buenos Aires. "Para os argentinos, as declarações de Chávez representam uma 'nova etapa' de radicalização com a qual não concordam."
O Brasil, segundo o jornal, deve ser mais incisivo em relação ao presidente venezuelano, já que "Caracas e Brasília já disputam liderança".
O também argentino El Cronista Comercial afirma que "a atitude do governo brasileiro em relação a Chávez é de extrema cautela e até de certa desconfiança".
Um dia antes do início do encontro do Mercosul, o Les Echos, principal jornal econômico da França, diz que Chávez, assim como Morales, serão "as vedetes" do encontro, mas acrescenta que o governo brasileiro provavelmente trabalhará para "diminuir seu ardor".