Cúpula do Rio: Chávez ofusca Lula na imprensa estrangeira
da BBC, em Londres
O nome do presidente venezuelano, Hugo Chávez, apareceu com mais destaque do que o do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas manchetes internacionais sobre a reunião de cúpula do Mercosul no Rio de Janeiro, apesar de o brasileiro ter sido anfitrião do evento.
O jornal americano The Miami Herald diz que Chávez roubou a cena na reunião com sua promessa de "descontaminar" o Mercosul do neoliberalismo.
"Venezuela quer que grupo comercial abrace antiimperialismo", diz o jornal New York Times, em texto sobre a disputa entre a visão de Chávez do bloco como uma aliança política e de Brasil e Argentina como uma integração econômica.
O correspondente do jornal no Rio de Janeiro, Larry Rohter, destaca a avaliação do ex-embaixador Luiz Felipe Lampreia de que deixar Chávez entrar no Mercosul foi um "tremendo erro".
"Eles (seus sucessores no Itamaraty) pensaram que poderiam influenciar Chávez, mas ele não pode ser influenciado. Ele é o dono da bola, rico e todo-poderoso e diz e faz o que quer", disse Lampreia ao NYT.
Espanha
Os dois jornais americanos ressaltam os esforços do governo brasileiro para minimizar a importância do dicurso de Chávez.
Na Espanha, o jornal El País diz que Brasil e Argentina tentam frear a influência de Chávez no Mercosul.
Segundo o diário espanhol, nos últimos anos, ao mesmo tempo em que vem aumentando o seu comércio com a Venezuelal o governo brasileiro vem "tomando distância das posturas cada vez mais radicais de Chávez".
A ausência do presidente argentino Néstor Kichner na posse do colega equatoriano, Rafael Correa ("pupilo de Chávez"), também indicaria um afastamento de Kirchner.
O jornal argentino, Clarín, porém, dá com destaque a notícia de que Kirchner deverá se reunir com Chávez em Caracas em fevereiro.
Para o Clarín, Kirchner e Lula voltaram na realidade a "ratificar a sua aliança estratégica com o presidente venezuelano".
O jornal americano The Miami Herald diz que Chávez roubou a cena na reunião com sua promessa de "descontaminar" o Mercosul do neoliberalismo.
"Venezuela quer que grupo comercial abrace antiimperialismo", diz o jornal New York Times, em texto sobre a disputa entre a visão de Chávez do bloco como uma aliança política e de Brasil e Argentina como uma integração econômica.
O correspondente do jornal no Rio de Janeiro, Larry Rohter, destaca a avaliação do ex-embaixador Luiz Felipe Lampreia de que deixar Chávez entrar no Mercosul foi um "tremendo erro".
"Eles (seus sucessores no Itamaraty) pensaram que poderiam influenciar Chávez, mas ele não pode ser influenciado. Ele é o dono da bola, rico e todo-poderoso e diz e faz o que quer", disse Lampreia ao NYT.
Espanha
Os dois jornais americanos ressaltam os esforços do governo brasileiro para minimizar a importância do dicurso de Chávez.
Na Espanha, o jornal El País diz que Brasil e Argentina tentam frear a influência de Chávez no Mercosul.
Segundo o diário espanhol, nos últimos anos, ao mesmo tempo em que vem aumentando o seu comércio com a Venezuelal o governo brasileiro vem "tomando distância das posturas cada vez mais radicais de Chávez".
A ausência do presidente argentino Néstor Kichner na posse do colega equatoriano, Rafael Correa ("pupilo de Chávez"), também indicaria um afastamento de Kirchner.
O jornal argentino, Clarín, porém, dá com destaque a notícia de que Kirchner deverá se reunir com Chávez em Caracas em fevereiro.
Para o Clarín, Kirchner e Lula voltaram na realidade a "ratificar a sua aliança estratégica com o presidente venezuelano".