Fiesp diz que PAC é positivo, mas pede juro menor
da BBC, em Londres
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, considerou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) positivo, mas disse que não houve corte de gastos na "amplitude esperada".
Na opinão do empresário, o plano deve elevar o nível de investimento na economia, mas só produzirá um crescimento da ordem de 5%, se os juros continuarem caindo.
“O programa é positivo. Não identificaria problemas num primeiro momento”, afirmou Skaf.
Mas ele disse que faltaram medidas mais fortes para eliminar o desperdício e a reduzir os gastos do setor público. “Não houve na amplitude que gostaríamos”, disse Skaf, sobre as medidas anunciadas pelo governo nesta segunda-feira.
Investimento
O PAC prevê investimentos de R$ 503,9 bilhões em infra-estrutura entre 2007 e 2010, além de medidas de redução de impostos para áreas como construção civil, incentivo ao crédito e financiamento e melhora no ambiente para investimento.
O presidente da Fiesp acha que as medidas serão suficientes para elevar o nível de investimento dos atuais 20% do PIB para 25%, um nível que vem sendo apontado por economistas e empresários como mínimo para garantir uma expansão mais acelerada da economia.
A entidade também acredita que será possível um crescimento de 5% nos próximos anos, como previsto pelo PAC, desde que o Banco Central também promova uma redução mais forte na taxa de juros.
A Fiesp trabalha com um cenário de taxa Selic de 6% real e de 9% nominal no fim deste ano.
“Para isso, é preciso que o Copom promova redução de 0,5 ponto em todas as oito reuniões deste ano”, afirmou o empresário.
“A política monetária atrapalhou muito nos últimos anos”, disse ele, lembrando que o juro elevado dificulta a redução da relação dívida/PIB e segura o crescimento.
A próxima reunião do Copom é nesta quarta-feira.
Na opinão do empresário, o plano deve elevar o nível de investimento na economia, mas só produzirá um crescimento da ordem de 5%, se os juros continuarem caindo.
“O programa é positivo. Não identificaria problemas num primeiro momento”, afirmou Skaf.
Mas ele disse que faltaram medidas mais fortes para eliminar o desperdício e a reduzir os gastos do setor público. “Não houve na amplitude que gostaríamos”, disse Skaf, sobre as medidas anunciadas pelo governo nesta segunda-feira.
Investimento
O PAC prevê investimentos de R$ 503,9 bilhões em infra-estrutura entre 2007 e 2010, além de medidas de redução de impostos para áreas como construção civil, incentivo ao crédito e financiamento e melhora no ambiente para investimento.
O presidente da Fiesp acha que as medidas serão suficientes para elevar o nível de investimento dos atuais 20% do PIB para 25%, um nível que vem sendo apontado por economistas e empresários como mínimo para garantir uma expansão mais acelerada da economia.
A entidade também acredita que será possível um crescimento de 5% nos próximos anos, como previsto pelo PAC, desde que o Banco Central também promova uma redução mais forte na taxa de juros.
A Fiesp trabalha com um cenário de taxa Selic de 6% real e de 9% nominal no fim deste ano.
“Para isso, é preciso que o Copom promova redução de 0,5 ponto em todas as oito reuniões deste ano”, afirmou o empresário.
“A política monetária atrapalhou muito nos últimos anos”, disse ele, lembrando que o juro elevado dificulta a redução da relação dívida/PIB e segura o crescimento.
A próxima reunião do Copom é nesta quarta-feira.