Líder islâmico da Somália se entrega à polícia no Quênia
da BBC, em Londres
Um dos principais líderes islâmicos na Somália se entregou às autoridades do Quênia, segundo informações de um policial queniano à BBC.
O xeque Sharif Sheik Ahmed, considerado um integrante moderado do movimento islâmico na Somália, se entregou na cidade de Wajir, que fica na fronteira nordeste do Quênia.
A decisão de Ahmed vem após um pedido feito pelos Estados Unidos e pela Organização das Nações Unidas (ONU) para que o governo somali realize esforços para um entendimento com os islâmicos moderados.
Integrantes da União das Cortes Islâmicas (UCI), que tinham tomado o controle de grande parte do sul da Somália, foram expulsos da capital Mogadíscio no mês passado, com ajuda das forças etíopes.
Porém, segundo o governo, 3,5 mil combatentes da UCI permanecem em Mogadíscio.
A Etiópia apoiou militarmente em dezembro o fraco governo de transição da Somália na luta contra a UCI.
Tanto a Etiópia quanto os Estados Unidos acusam a UCI de abrigar integrantes da rede extremista Al-Qaeda, acusação rejeitada pelo grupo.
Força de paz
O primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, disse à BBC na sexta-feira que ele começaria a retirar suas tropas dentro de alguns dias.
O Malauí concordou em enviar soldados para uma força de paz da União Africana para substituir os etíopes.
O ministro da Defesa do país, Davies Katsonga, disse à BBC que o governo ainda não sabe se vai enviar um batalhão inteiro (cerca de mil soldados) ou apenas meio batalhão.
"Isto vai depender de quem mais vai contribuir com a iniciativa da União Africana", disse Katsonga.
Ainda segundo o ministro, a União Africana quer entrar na Somália "o mais rapidamente possível" para evitar um vácuo de poder quando os etíopes deixarem a região.
A Uganda é o único outro país que se ofereceu para contribuir com a força, que se espera que tenha 8 mil soldados.
África do Sul, Tanzânia e Nigéria estão estudando a possibilidade de integrar a força de paz.
O xeque Sharif Sheik Ahmed, considerado um integrante moderado do movimento islâmico na Somália, se entregou na cidade de Wajir, que fica na fronteira nordeste do Quênia.
A decisão de Ahmed vem após um pedido feito pelos Estados Unidos e pela Organização das Nações Unidas (ONU) para que o governo somali realize esforços para um entendimento com os islâmicos moderados.
Integrantes da União das Cortes Islâmicas (UCI), que tinham tomado o controle de grande parte do sul da Somália, foram expulsos da capital Mogadíscio no mês passado, com ajuda das forças etíopes.
Porém, segundo o governo, 3,5 mil combatentes da UCI permanecem em Mogadíscio.
A Etiópia apoiou militarmente em dezembro o fraco governo de transição da Somália na luta contra a UCI.
Tanto a Etiópia quanto os Estados Unidos acusam a UCI de abrigar integrantes da rede extremista Al-Qaeda, acusação rejeitada pelo grupo.
Força de paz
O primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, disse à BBC na sexta-feira que ele começaria a retirar suas tropas dentro de alguns dias.
O Malauí concordou em enviar soldados para uma força de paz da União Africana para substituir os etíopes.
O ministro da Defesa do país, Davies Katsonga, disse à BBC que o governo ainda não sabe se vai enviar um batalhão inteiro (cerca de mil soldados) ou apenas meio batalhão.
"Isto vai depender de quem mais vai contribuir com a iniciativa da União Africana", disse Katsonga.
Ainda segundo o ministro, a União Africana quer entrar na Somália "o mais rapidamente possível" para evitar um vácuo de poder quando os etíopes deixarem a região.
A Uganda é o único outro país que se ofereceu para contribuir com a força, que se espera que tenha 8 mil soldados.
África do Sul, Tanzânia e Nigéria estão estudando a possibilidade de integrar a força de paz.