Para indústria, PAC não garante crescimento de 5%
da BBC, em Londres
Representantes da indústria elogiaram as medidas de incentivos a investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas afirmam que essas medidas não serão suficientes para garantir o crescimento de 5% e criticaram da ausência de um corte mais severo nos gastos do governo.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria, Armando de Queiroz Monteiro Neto, disse que o PAC “é importante, mas não é suficiente” para garantir um crescimento de 5% ao ano.
“As medidas são todas muito boas, mas se não houver reformas estruturais, não terão muito fôlego”, afirmou. “É preciso fazer muito mais para que o Brasil inaugure um ciclo de crescimento sustentado”, disse.
Entre as reformas, ele defende aprofundar as mudanças na área fiscal e tributária e uma nova reforma da Previdência, além da modernização da legislação trabalhista.
Corte de gastos
Monteiro Neto sentiu falta de um corte maior nos gastos do governo. “O alcance das medidas é ainda tímida. Havia uma expectativa maior”.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, considerou o programa positivo, mas também disse que não houve corte de gastos na "amplitude esperada".
Ele disse que faltaram medidas mais fortes para eliminar o desperdício e a reduzir os gastos do setor público.
O presidente da Fiesp acha que as medidas serão suficientes para elevar o nível de investimento dos atuais 20% do PIB para 25%, um nível que vem sendo apontado por economistas e empresários como mínimo para garantir uma expansão mais acelerada da economia.
A entidade também acredita que será possível um crescimento de 5% nos próximos anos, como previsto pelo PAC, desde que o Banco Central também promova uma redução mais forte na taxa de juros.
A Fiesp trabalha com um cenário de taxa Selic de 6% real e de 9% nominal no fim deste ano.
Investimento
O PAC prevê investimentos de R$ 503,9 bilhões em infra-estrutura entre 2007 e 2010, além de medidas de redução de impostos para áreas como construção civil, incentivo ao crédito e financiamento e melhora no ambiente para investimento.
O maior desafio, na avaliação do presidente da CNI, é como o plano, que é plurianual, será gerido, e quais medidas serão tomadas primeiro.
Monteiro Neto elogiou a desoneração de impostos em alguns setores de infra-estrutura, como saneamento e transportes e habitação, setor que cria muitos empregos.
“Indiscutivelmente estão no rumo certo”, afirmou.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria, Armando de Queiroz Monteiro Neto, disse que o PAC “é importante, mas não é suficiente” para garantir um crescimento de 5% ao ano.
“As medidas são todas muito boas, mas se não houver reformas estruturais, não terão muito fôlego”, afirmou. “É preciso fazer muito mais para que o Brasil inaugure um ciclo de crescimento sustentado”, disse.
Entre as reformas, ele defende aprofundar as mudanças na área fiscal e tributária e uma nova reforma da Previdência, além da modernização da legislação trabalhista.
Corte de gastos
Monteiro Neto sentiu falta de um corte maior nos gastos do governo. “O alcance das medidas é ainda tímida. Havia uma expectativa maior”.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, considerou o programa positivo, mas também disse que não houve corte de gastos na "amplitude esperada".
Ele disse que faltaram medidas mais fortes para eliminar o desperdício e a reduzir os gastos do setor público.
O presidente da Fiesp acha que as medidas serão suficientes para elevar o nível de investimento dos atuais 20% do PIB para 25%, um nível que vem sendo apontado por economistas e empresários como mínimo para garantir uma expansão mais acelerada da economia.
A entidade também acredita que será possível um crescimento de 5% nos próximos anos, como previsto pelo PAC, desde que o Banco Central também promova uma redução mais forte na taxa de juros.
A Fiesp trabalha com um cenário de taxa Selic de 6% real e de 9% nominal no fim deste ano.
Investimento
O PAC prevê investimentos de R$ 503,9 bilhões em infra-estrutura entre 2007 e 2010, além de medidas de redução de impostos para áreas como construção civil, incentivo ao crédito e financiamento e melhora no ambiente para investimento.
O maior desafio, na avaliação do presidente da CNI, é como o plano, que é plurianual, será gerido, e quais medidas serão tomadas primeiro.
Monteiro Neto elogiou a desoneração de impostos em alguns setores de infra-estrutura, como saneamento e transportes e habitação, setor que cria muitos empregos.
“Indiscutivelmente estão no rumo certo”, afirmou.